O chefe do governo de Telavive é um homem com histórico de guerra. E a crise que o país vive, em pequenas ou grandes dimensões, pode ser atribuída à sua personalidade descomunal. “King Bibi”, dizem os seus oponentes e a imprensa internacional acreditada em Telavive, pode acabar sendo vítima da mesma arma (o terror) que, indiretamente, levou-o ao poder, pela primeira vez, em maio de 1996.
Tinha 46 anos, quando se mudou pela primeira vez para a residência oficial do primeiro-ministro. Foi visto como o salvador de Israel, o primeiro chefe do país fundado em 1948 que enfrentou a ameaça do Irão, e alguém que trouxe uma perspectiva sem remorso em relação à ocupação da Cisjordânia por Israel. Agora, com 73 anos, e cercado em diversas frentes, Netanyahu pensa apenas na sua sobrevivência política.
Leia o artigo na íntegra na edição n.º 3 da revista O Telegrama, de 24 de Novembro de 2023, em papel.