As exportações de bens cresceram 10% para US$ 9,2 mil milhões no primeiro semestre de 2024, face aos US$ 8,3 mil milhões alcançados no mesmo período do ano passado, revelam os dados preliminares das estatísticas externas do Banco Nacional de Angola (BNA).
A justificar este crescimento estão as exportações de combustíveis que mantêm a liderança de bens mais exportados e grande fonte de entrada de divisas no país. A venda dos combustíveis saiu de US$ 845 milhões para US$ 8 750,1 milhões, uma alta de 94% dos bens exportados.
O crude oil foi o segmento mais exportado com um ligeiro aumento no volume de produção se compararmos com os registados nos primeiros seis meses de 2023. No período em análise, foram exportados 96,8 milhões de barris contra os 95 milhões de barris no período homólogo, comercializados a um preço médio de 83,8 US$/barril.
Já os refinados do petróleo atingiram um volume de exportações abaixo dos registados até finais de Junho 2023, saindo de 163,4 mil para 160,7 mil. As exportações de gás também reduziram 28% para 8,5 mil barris em face da produção de 11 mil barris.
Por outro lado, as exportações de diamante que têm sido, a par dos combustíveis, o bem mais exportados, cifraram-se em US$ 296,3 milhões, um aumento de 5%, tendo em conta que entre Janeiro e Junho de 2023 a calculadora somou US$ 283 milhões.
Quanto às importações, estas registaram uma queda de 13% para US$ 3,2 mil milhões, muito impactado pela redução na aquisição de bens alimentares, ou seja, o país foi menos dependente do estrangeiro na importação de alimentos. Foram gastos US$ 445,3 milhões face aos 490 milhões em 2023.
Quanto ao destino das produções, a China continua a ser o destino das produções, registando uma saída na ordem dos US$ 4,4 mil milhões