O Mercado da Bolsa de Títulos do Tesouro (MBTT) encerrou, esta segunda-feira, primeiro dia de negociação, com as Obrigações do Tesouro Não Reajustáveis, maior título público negociado na bolsa, em queda livre. O mesmo cenário encontra o mercado de acções que se mantém em silêncio, tal como abriu-fechou.
A OT-NR, com o código de valor mobiliário OL01U31A, com data de vencimento daqui a 10 anos, caiu 13,4%, uma queda assinável no instrumento emitido pela UGD, a Unidade de Gestão de Dívida Pública.
Ainda neste mercado, outro valor mobiliário, OO01I34A, também com tipologia de obrigações do tesouro não reajustáveis (OT-NR), caiu 3%.
Já o Mercado da Bolsa de Acções (MBA) viu o preço das acções do Banco Angolano de Investimentos (BAI) negociar a preço de AOA 61 999, igual preço da última negociação de sexta-feira. No mesmo ritmo de negociação seguem as do Banco Caixa Geral Angola (BCGA), que negociou a AOA 15 mil por cada acção, também igual preço a de sexta-feira, dia 2.
Do outro lado do mundo
Do outro lado do mundo, o ambiente negro também se vive nas principais bolsas europeias e asiáticas, diante da previsão de desaceleração da economia dos Estados Unidos da América (EUA). Nesse contexto, há temores de que a economia dos EUA desacelere, apesar de os dados mais recentes demonstrarem uma expansão e uma taxa anual de 2,8%.
Especialistas atribuem as especulações sobre a desaceleração da economia americana como uma das causas para o abrandamento das bolsas em todo o mundo.
Dados oficiais de emprego mostraram que os empregadores dos EUA criaram 114 mil vagas de trabalho, em Julho, muito abaixo da expectativa de 185 mil. As previsões sobre geração de emprego foram assim revisadas para baixo.
A Bolsa de Tóquio, no Japão, caiu 12%, no pior resultado em 37 anos, desde a chamada “segunda-feira negra” de Outubro de 1987.
Em Londres, o índice FTSE 100 abriu 2,3% mais baixo, enquanto o Euronext 100 caiu 3,5%. Bolsas em Taiwan, Coreia do Sul, Índia, Austrália, Hong Kong e Xangai também caíram.