A classe dos multimilionários do planeta não para de crescer, cujas fortunas continuam a aumentar à medida que os mercados bolsistas globais ignoram as guerras, a agitação política global e a inflacção persistente.
De acordo com cálculos da revista norte-americana Forbes, o homem mais rico do mundo é o francês Bernard Arnault (e família), ostentando uma riqueza de 233 bilhões de dólares, e fecha com o CEO da Hygeia Healthcare, Zhu Yiwen, magnata do sector da assistência médica na China. O nigeriano Aliko Dangote, dono de uma fortuna avaliada em 13,4 bilhões de USD, continua a liderar o pódio dos mais ricos do continente africano.
Eles estão mais ricos do que nunca, valendo US$ 14,2 trilhões no total, um aumento de US$ 2 trilhões em relação a 2023 e US$ 1,1 trilhão acima do recorde anterior, também estabelecido em 2021. Dois terços dos integrantes da lista valem mais do que há um ano; apenas um quarto é mais pobre, escreve a publicação num artigo assinado pelo editor-chefe Rob LaFranco, e os editores séniores Grace Chung e Chase Peterson-Withor.
De acordo com a publicação norte-americana, grande parte dos ganhos provêm dos 20 maiores mais ricos, que acumularam uma riqueza combinada de 700 mil milhões de dólares desde 2023, e dos EUA, que agora ostentam um recorde de 813 bilionários que valem um total de 5,7 biliões de dólares.
A China permanece em segundo lugar, com 473 (incluindo Hong Kong) avaliados em 1,7 biliões de dólares, apesar dos fracos gastos dos consumidores e de uma crise imobiliária que ajudou a destruir cerca de 300 mil milhões de dólares em riqueza. A Índia, que tem 200 bilionários (também um recorde), ocupa o terceiro lugar.
Para calcular o patrimônio líquido, a publicação utilizou preços de acções e taxas de câmbio de 8 de março de 2024. Eis a lista completa dos bilionários do mundo e a metodologia utilizada.