O balancete individual do Banco de Negócios Internacional (BNI), publicado nesta segunda-feira (28), contabilizou um lucro de 1,6 mil milhões de kwanzas (AOA), equivalente a 1,8 milhões de dólares norte-americanos (US$), uma alta de 1224% face aos AOA 128 milhões (US$ 150 mil) obtidos no II trimestre do ano em curso. É o maior lucro alcançado neste ano, depois de encerrar as contas do I trimestre com uma margem ínfima de AOA 123.2 milhões (US$ 348 mil).
O banco presidido por Mário Palhares viu, também, o activo crescer 6% para AOA 526 mil milhões (US$ 559 milhões) contra os AOA 496 mil milhões (US$ 576 milhões). Para este resultado, contribuíram a subida do montante dos investimentos em títulos e valores mobiliários e a carteira de crédito a cliente.
A rubrica “títulos e valores mobiliários” contribuiu significativamente para esses resultados, saindo de AOA 99 mil milhões para AOA 128 mil milhões (US$ 136 milhões). A carteira de crédito, aquela que representa o maior peso sobre o activo do banco, aumentou 7%, ao sair de AOA 133 mil milhões (US$ 154 milhões) para AOA 142 mil milhões (US$ US$ 151 milhões).
O saldo final na rubrica “Caixa e Disponibilidade” reduziu 4%, saindo dos 101 mil milhões (US$ 117 milhões) no II trimestre, para AOA 97 mil milhões (US$ 103 milhões).
Os depósitos foram calculados em AOA 430 mil milhões (US$ 457 milhões), 5% maior que a registada no II trimestre, altura em que o banco viu os recursos de terceiros em sua posse se fixar em AOA 407 mil milhões (US$ 473 milhões). Comparando com os dados dos seis primeiros meses deste ano, estes resultados elevaram o rácio de transformação em 1 p.p para 33%.
Quanto ao passivo, rubrica que contempla todas as despesas, dívidas e obrigações financeiras, a entidade bancária de importância sistémica chegou ao final de Setembro com uma dívida de AOA 476 mil milhões (US$ 506 milhões), cifra de 7% maior em relação a Junho de 2024.