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Dia Mundial da Poesia: escritores angolanos celebram com alunos de Cascais em Lisboa

25-03-2023 2:12

Redacção

25-03-2023 2:12

Redacção

Para assinalar o Dia Mundial da Poesia, instituído pela UNESCO em 1999, os poetas Gociante Patissa e Zetho Cunha Gonçalves, membros da União dos Escritores Angolanos (UEA), e ambos radicados em Portugal, visitaram a escola Aprendizes, situada em Cascais (Lisboa), onde, no dia 23 de Março, animaram um encontro em torno das suas obras e percurso com estudantes do 10.º ao 12.º anos, numa iniciativa daquele estabelecimento de ensino

Moderada pela docente e estudiosa de literatura angolana Ana Rocha, a sessão conferiu aos alunos a oportunidade de saberem mais do processo criativo dos autores, cuja obra tem sido objecto de estudo na referida escola, para além de reforçarem noções sobre a importância da literatura e exercitarem a escrita criativa a partir do provérbio.

Alimentaram o recital os livros “Noite Vertical”, que reúne a poesia publicada por Zetho Cunha Gonçalves ao longo de quatro décadas, e “Almas de Porcelana”, poemário de Gociante Patissa, publicado em 2014. A ocasião foi aproveitada para oferecer à biblioteca daquela escola exemplares dos livros “O Homem que Plantava Aves” e “O Apito que não se Ouviu”, de Patissa, bem como da coletânea “100 Poemas para Agostinho Neto”, co-publicada no âmbito do centenário do poeta pelo Memorial Dr. António Agostinho Neto e pela UEA.

Zetho Cunha Gonçalves nasceu no Huambo, a 1 de Julho de 1960, e viveu parte da sua infância na vila de Cutato, província do Kwando Kubango. É o vencedor da primeira edição do prémio de literatura “dstangola/Camões”. É autor, entre outras, de A Palavra Exuberante; Sortilégios da Terra: Canto de Narração e Exemplo; Rio Sem Margem; Terra: Sortilégios.

Gociante Patissa, de 44 anos (1978), nasceu na comuna do Monte Belo, Bocoio, na província de Benguela, é  jornalista, linguista e integra o conselho editorial da Gazeta Lavra & Oficina. É Prémio Provincial de Cultura e Artes-2012, pelo contributo na divulgação da língua e cultura umbundu, através do conto e de novas tecnologias de informação e comunicação. Publicou: Consulado do Vazio; A Última Ouvinte; Não Tem Pernas o Tempo; Fátussengola, o Homem do Rádio Que Espalhava Dúvidas; e Almas de Porcelana.

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