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E-COMMERCE. Amazon processa donos de sites que promovem resenhas falsas de produtos

24-10-2022 2:32

O Globo

Agência

24-10-2022 2:32

O Globo

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Empresa diz que tem times de investigadores, advogados e analistas para vigiar e encontrar os sites que utilizam dessa prática

A Amazon anunciou nesta quinta-feira (20) que vai processar os donos de sites e grupos de redes sociais nos Estados Unidos e na Europa que orquestravam campanhas de resenhas falsas em troca de dinheiro ou produtos grátis, segundo informou a Reuters.

A varejista diz que entrou com dez ações nos Estados Unidos, uma na Itália e outra na Espanha, também mandando notificações extrajudiciais para cinco sites na Alemanha que direcionavam tráfego para os sites de resenhas falsas.

Em meio ao crescimento acelerado do comércio eletrônico desde o início da pandemia, também aumentaram os casos de resenhas falsas de produtos na sua plataforma, como forma de impulsioná-los nas buscas.

Amazon diz que tem times de investigadores, advogados e analistas para vigiar e encontrar os sites que realizam resenhas falsas dos produtos. Os processos são um passo adicional após vias amigáveis não terem dado resultado, afirmam.

Ação coletiva no Reino Unido

A Amazon enfrenta uma ação coletiva no Reino Unido por alegações de que a gigante da tecnologia usa um algoritmo “secreto” para abusar de sua posição dominante no mercado on-line.

A Amazon fez milhões de clientes pagarem mais escondendo melhores ofertas em plataformas para impulsionar seus próprios produtos, alega Hausfeld, o escritório de advocacia por trás do caso. Ele faz isso usando um “algoritmo secreto e auto-favorável” em seu recurso Buy Box.

Um porta-voz da empresa com sede em Seattle disse que a alegação “não tem mérito e estamos confiantes de que ficará claro através do processo legal”.

O regime de ação coletiva de exclusão da Grã-Bretanha finalmente ganhou vida no ano passado, depois que novas leis permitiram reivindicações no estilo dos EUA sob a lei da concorrência.

Uma enxurrada de casos foi arquivada recentemente, inclusive contra o suposto uso indevido de dados pessoais da Meta Platforms e cobrança excessiva na Google Play Store, da Alphabet. O processo contra a Amazon ainda precisará ser notificado oficialmente como uma ação coletiva por um juiz.

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