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Angola mantém-se na cauda em desenvolvimento humano

José Praia

8 Maio, 2025 - 08:14

José Praia

8 Maio, 2025 - 08:14

O Índice de Desenvolvimento Humano, chancelado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), é um indicador que avalia o desenvolvimento de um país ou região em três dimensões, saúde, educação e renda. Neste ranking, apesar de Angola subir dois lugares este ano, ao sair de 150.ª posição para 148ª, continua abaixo do limite para o desenvolvimento humano médio

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado como uma média geométrica dos índices individuais de cada dimensão (saúde, educação e renda), mediu-se em 0,616 pontos em 2023, o que representou uma melhoria no desenvolvimento de alguns países comparado aos 0,615 pontos de 2022.

De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano publicado pelo PNUD, “o desempenho do IDH foi impulsionado por melhorias na expectativa média de vida, que aumentou de 61,9 anos em 2022 para 64,6 anos em 2023, e no Rendimento per capita, que subiu de 5 328 dólares para 6 631 dólares no mesmo período. Por outro lado, o número de anos esperados de escolaridade permaneceu estável em 12,2”.

Angola subiu dois lugares no ranking, passando da posição 150.ª para a 148ª, num grupo de 193 países classificados como os de desenvolvimento humano médio. Este nível alcançado, apesar de ter subido dois degraus, significa que o país está próximo do número total do grupo de países com desenvolvimento humano médio, o que reflete um melhoramento na saúde, educação e renda.

Os últimos dados publicados em 2024 mostram que o IDH de Angola, que foi de 0,574 em 2019, embora esteja por dentro do intervalo, os números não são satisfatórios a julgar pelo limite de 0,634 para os países de desenvolvimento humano médio.

Na comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), os mais baixos do que Angola, a par do Timor-Leste, aparecem Moçambique e Guiné-Bissau. A região da África Subsaariana apresenta o IDH mais baixo em todo mundo.

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