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Preços dos materiais de construção voltam a cair em Agosto ‎

José Praia

15 Setembro, 2025 - 19:46

José Praia

15 Setembro, 2025 - 19:46

O Índice de Preços dos Materiais de Construção (IPMC) interrompeu em Agosto deste ano a trajectória de aceleração que vinha a registar há dois meses consecutivos (Junho e Julho deste ano), ao sair do registo de 1,08% de Julho para 0,71% verificado no mês de Agosto de 2025. Os materiais de construção, como cimento e aglomerantes com 0,03%, tubagens e acessórios de plásticos com 0,10% e tijolos com 0,13%, foram responsáveis pela baixa dos preços

‎Segundo os dados divulgados esta segunda-feira (15) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a variação de 0,71% verificada nos preços dos materiais de construção do mês de Agosto do corrente ano representa uma redução de 0,37 ponto percentual (p.p.) em relação à variação de 1,08% apurada no mês de Julho deste ano.

‎Esta desaceleração no índice de Preço dos Materiais de Construção (IPMC) do mês passado interrompe um período de dois meses consecutivos de inflação nos preços dos materiais de construção no mercado nacional, demonstrando agora sinais de arrefecimento.

‎O Relatório do INE revela que o Índice de Preços dos Materiais de Construção (IPMC) voltou a desacelerar no mês passado, depois de dois meses seguidos, nomeadamente, em Junho (0,83%) e Julho (1,08%) de 2025, terem registados alta de preços.

‎O Índice de Preços dos Materiais de Construção (IPMC) pegaram o mesmo rumo de desaceleração no comparativo homólogo, entre os meses de Agosto de 2024 e Agosto de 2025. Os dados traduzem que a taxa de variação homóloga se fixou em 14,46% em Agosto deste ano, registando uma desaceleração de 9,90 pontos percentuais face ao mês de Agosto do ano passado, quando se fixou em 24,36%, indicando um abrandamento da inflação no sector da construção.

‎Com a desaceleração mensal e homóloga registada no IPMC de Agosto, quebra, assim, o ritmo de crescimento dos preços praticados nos mercados informais e formais que fornecem insumos destinados à edificação de habitações, infra-estruturas rodoviárias e obras não residenciais.

‎De acordo com os dados do órgão responsável pela estatística nacional, os cincos principais materiais que registaram maiores de preços no mês de Agosto foram bloco com 2,81%, alumínio com 1,07%, aço com 0,99%, vidros e artigos de vidro com 0,98%, pedra britada e mármore e madeira e contraplacado com 0,94% cada.

‎Por outro lado, os materiais que registaram menores preços de preços foram cimento e aglomerantes com 0,03%, tubagens e acessórios de plásticos, 0,10% e tijolos com 0,13%.

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