O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado de Subscrição Pública (Fundinvest), marcou para o próximo dia 18 do corrente mês a realização da assembleia-geral de participantes, soube O Telegrama através de uma nota da Eaglestone Capital-SGOIC.
Segundo o programa, no dia do evento, aos convocados ser-lhes-ão apresentado o relatório e contas da instituição referente ao ano de 2022; a abordagem sobre a performance e principais desafios da Fundinvest UNDINVEST-FIIF no ano passado e o último ponto será dos diversos.
O Fundinvest, constituído em 2022 com um capital social de 120 mil milhões kwanzas, está domiciliado no Banco Angolano de Investimentos (BAI), tendo como gestor deste fundo, a Eaglestone Capital, funda por Pedro Neto, antigo administrador executivo BES Angola e do BES Brasil Investimentos.
No seu portfólio, o fundo gerido pela Eaglestone Capital, diz que tem como missão a rentabilização e a aquisição de activos imobiliários, imóveis ou fracções autónomas destinados à habitação, comércio, serviços, armazéns e edifícios industriais, bem como direitos de superfície, com o objectivo de promover o loteamento, construção e desenvolvimento de empreendimentos imobiliários que pertencem à seguradora.
Já em 2021, no seu relatório e contas, a ENSA tinha anunciado a criação deste fundo, tendo em vista uma lógica de maior rentabilidade, preservação e gestão por equipas especializadas em património imobiliário.
A ENSA detém um vasto parque imobiliário constituído por imóveis de rendimento e de serviço próprio, em resultado do ‘Protocolo de Transferência de Responsabilidade firmadas com as Empresas Seguradoras que operavam em Angola no período anterior à sua constituição’. Segundo o balanço de 2021, no final daquele ano este activo estava avaliado em 59,4 mil milhões Kz, e gerou rendas de mais de 2,2 mil milhões Kz. Contas feitas, a seguradora cujo capital é 100% do Estado recebeu, em média, cerca de 180 milhões de rendas mensais pelas suas centenas de imóveis espalhados um pouco por todo o País.