No terceiro trimestre de 2024, a entidade financeira presidida por Cristina Neto Lavrador registou um lucro líquido de AOA 5,7 mil milhões, equivalente a US$ 6,1 milhões, ao câmbio do último dia de Setembro praticado pelo Banco Nacional de Angola (BNA). Estes resultados representam um crescimento de 88% face ao período homólogo cujo montante se fixara em AOA 3,1 mil milhões (US$ 3,8 milhões).
Até 30 de Setembro, o activo do BCH somou AOA 69,6 mil milhões (US$ 74 milhões), um acréscimo de AOA 13 mil milhões (US$ 13,8 milhões), se comparado ao período homólogo do ano transacto. Contudo, se olharmos para as contas do primeiro semestre deste ano, há um ligeiro recuo, já que, até 30 de Junho, o activo somava AOA 70 mil milhões (82 milhões).
As aplicações de liquidez cresceram 127%, saindo dos AOA 17 mil milhões (US$ 21 milhões) para AOA 40 mil milhões (US$ 42 milhões), ao passo que a rubrica “disponibilidades”, que é o dinheiro de uso imediato à disposição do banco, se fixou em AOA 12 mil milhões (US$ 12,9 milhões) depois de, a 30 de Setembro de 2023, se ter fixado em AOA 5,4 mil milhões (US$ 6 milhões).
Do lado dos recursos dos terceiros, no período em análise, os depósitos aumentaram 55% para AOA 18 mil milhões (US$ 19 milhões).
Houve uma diminuição no volume de créditos concedidos, caindo 1,5 mil milhões (US$ 1,59 milhões), o que significa que o crédito concedido pelo Banco Comercial do Huambo saiu de AOA 2,9 mil milhões (US$ 3,6 milhões) para AOA 1,4 mil milhões (US$ 1,5 milhões). Estes acontecimentos originaram uma queda do rácio de transformação para 8% face os 25% do terceiro trimestre de 2023.
Os fundos próprios da entidade bancária presidida por Cristina Lavrador cresceram 8%, saindo de AOA 40 mil milhões (US$ 49 milhões) para 44 mil milhões (US$ 46 mil milhões).
A instituição financeira cujo core bussiness é o apoio às pequenas e médias empresas vem dando, assim, sinais de boa colheita, depois de fechar o primeiro semestre com um aumento nos lucros de 26,11% para AOA 2,7 mil milhões (US$ 3,2 milhões) e um crescimento de 28% na riqueza do banco (activo) avaliado em AOA 70 mil milhões (US$ 82 milhões), indicadores que antevê um fecho das contas no positivo, depois de três anos consecutivos com as contas assombradas.