O Banco Angolano de Investimentos (BAI) anunciou ter alcançado, no terceiro trimestre de 2024, um lucro de AOA 94,8 mil milhões, correspondendo a 100 milhões de dólares norte-americanos. Este resultado antes de Impostos representa um recuo de 35% no comparativo com o terceiro trimestre homólogo, período em que a entidade bancária obteve AOA 146 mil milhões (US$ 176.7 milhões).
Quanto ao activo, até 30 de Setembro, estes estiveram fixados em AOA 4,7 biliões (US$ 5 mil milhões), muito impactado pelo investimento em títulos emitidos pelo Governo que, apesar do recuo em 13%, continua a ser a rubrica de maior incidência sobre o activo.
A rubrica títulos e valores mobiliários totalizou AOA 1,5 biliões (US$ 1,7 mil milhões) contra os AOA 1,8 biliões (2,2 mil milhões US$) do período homólogo.
No final deste período, o banco contava com 636 mil milhões (US$ 676 milhões) de crédito concedido e um montante de 1 bilião (US$ 1 063 milhões) na rubrica caixa e disponibilidades, representando uma subida de 25% e 12%, respectivamente. As operações cambiais registaram melhorias ao sair de AOA 12,6 milhões (US$ 15 mil) para AOA 14 milhões (US$ 14 mil).
No universo de mais de 2 milhões de clientes, a totalidade dos depósitos, considerando os particulares, empresas e ainda outras entidades, ascendeu a AOA 3,8 biliões (US$ 4 mil milhões), uma alta de 10% face aos 3,4 biliões (US$ 4,1 mil milhões) do período homólogo. Esta rubrica deve registar mais crescimento nos próximos períodos financeiros, uma vez que o banco lançou, recentemente, o depósito a prazo com a maturidade de 24 meses a uma taxa de juro de 24%.
Nestes nove meses, as provisões saíram de AOA 35 mil milhões (US$ 42 milhões) para AOA 47 mil milhões (US$ 50 milhões). O passivo, o conjunto de dívidas e obrigações financeiras do banco, está avaliado em AOA 4 biliões (US$ 4,3 mil milhões).