De acordo com o comité organizador, a Cimeira China-África, encerrada no domingo, firmou-se como um marco na intensificação das relações Sul-Sul, com a assinatura de 176 projectos avaliados em US$ 11,39 mil milhões. Os resultados representam um crescimento de 45,8% no número de projectos e de 10,6% no montante global, quando comparados à edição anterior realizada em 2023.
A magnitude do evento reflectiu-se, igualmente, na adesão popular e empresarial. Até o meio-dia do último dia, mais de 200 mil pessoas haviam visitado o recinto principal da exposição, situado em Changsha, capital da Província de Hunan. Este número representa o dobro da afluência registada na edição anterior.
No plano comercial directo, os negócios concluídos, ou em fase de conclusão no espaço central do certame, foram avaliados em cerca de 2,5 mil milhões de yuans (US$ 348 milhões).
Na sua quarta edição, a Exposição Económica e Comercial China-África não apenas superou os recordes anteriores em volume de projectos e participação, mas também ampliou significativamente seu escopo temático e territorial. A realização de uma mostra paralela na cidade vizinha de Xiangtan dedicada ao sector de máquinas pesadas resultou na assinatura de acordos provisórios avaliados em 200 milhões de yuans (US$ 27, 85 milhões), revelando a crescente diversificação da cooperação sino-africana para além dos sectores tradicionais como agricultura e energia.
Conforme os dados do comité organizador, esta edição teve uma participação de quase 2.100 empresas, das quais 764 oriundas de 43 países africanos, sinalizando um novo patamar de representatividade africana e consolidou-se como espaço vital de aproximação comercial, tecnológica e institucional. O número total de compradores chineses e internacionais ascendeu a 12 mil,
Organizada em conjunto pelo governo provincial de Hunan e pelo Ministério do Comércio da China, a 4.ª Exposição Económica e Comercial China-África reafirmou a profundidade e a amplitude das relações sino-africanas ao atrair mais de 4.700 empresas da China e de todo o continente africano. O evento, que reuniu cerca de 30 mil participantes entre empresários, decisores políticos e representantes de instituições multilaterais.
Até 2024, a China já era o maior parceiro comercial da África por 16 anos consecutivos. Em 2025, os sinais de aceleração do comércio bilateral confirmam essa trajectória.