O painel de nove membros emitiu uma carta aos advogados do ex-chefe de Estado, exigindo o seu testemunho sob juramento até 14 de novembro.
A comissão escreve na carta que reuniu “provas esmagadoras” de que Trump “orquestrou pessoalmente” um plano para reverter a sua derrota eleitoral nas presidenciais de 2020. O antecessor de Joe Biden, segundo a comissão de inquérito, terá ainda orquestrado a disseminação de feke news sobre uma alegada fraude eleitoral generalizada, “tentando corromper” o Departamento de Justiça e pressionando autoridades estaduais, membros do Congresso e o seu próprio vice-presidente para tentar mudar os resultados.
O ex-Presidente terá também de apresentar uma série de documentos, incluindo os registos de telefonemas e mensagens de texto de 6 de Janeiro de 2021, que terá mantido com membros do Congresso, bem como com grupos extremistas.
Não está claro como o Donald Tramp e os seus advogados vão responder à intimação. O ex-Presidente pode concordar ou negociar com a comissão, anunciar que vai desafiar a intimação ou ignorá-la. Não é tamém descartada uma eventual disputa judicial para tentar impedir que seja ouvido pela comissão.