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Galp prolonga ganhos e ações batem novo recorde

23-04-2024 12:34

Eco

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Depois de terem subido mais de 20% na segunda-feira, as ações da Galp abriram a ganhar mais de 2%, atingindo um preço recorde de 19,91 euros. Analistas elevam preço-alvo da petrolífera

Galp prolongou na bolsa os ganhos históricos da sessão anterior. Impulsionada por boas notícias vindas de um projeto que opera na Namíbia, os títulos da petrolífera arrancaram esta terça-feira a subir mais de 2%, tendo renovado um máximo histórico de 19,91 euros, depois de dispararem mais de 20,6% na segunda-feira, a segunda melhor sessão de sempre da empresa.

No domingo, a petrolífera anunciou num comunicado que a prospeção de petróleo no bloco Mopane, do qual a Galp detém 80%, é potencialmente “uma importante descoberta comercial”. A empresa estimou conter cerca de dez mil milhões de barris de petróleo ou equivalentes, ou até mais. No mesmo dia, soube-se que a petrolífera estará interessada em vender uma parcela da sua participação.

Na segunda-feira, a empresa abriu a disparar mais de 16% e acabaria o dia de negociações a valer mais 20% do que na sexta-feira, um ganho de 2,36 mil milhões de euros em capitalização bolsista. No início da sessão desta terça-feira, a escalada continuou, levando as ações da Galp a trocaram de mãos por 19,91 euros, um valor recorde, segundo informação da Euronext Lisbon. Mas, meia hora depois, cedeu terreno e apresentava apenas um ganho marginal.

À luz destes desenvolvimentos, o banco de investimento Goldman Sachs subiu o preço-alvo da Galp de 17 para 20 euros, um sinal de que os analistas acreditam que ainda há algum potencial de valorização, apesar dos avanços significativos desta semana na bolsa. Já o Morgan Stanley aumentou o preço-alvo da Galp de 13,8 para 19 euros, de acordo com informação da Refinitiv.

O novo máximo histórico da Galp foi alcançado em mais um dia positivo para o PSI. O principal índice da bolsa de Lisboa subia 0,40% esta terça-feira, para cerca de 6.542 pontos. O BCP destacava-se a somar 1,22%, enquanto a EDP Renováveis valorizava 0,94%. A Navigator também surgia num lugar cimeiro da tabela, em alta de 1,5%.

 

NOTA:

O ECO escreve seguindo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, adoptado em definitivo por Portugal.

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