O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registou um crescimento de 2,2% no segundo trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024. O avanço representa o aumento de 2,4% no Valor Adicionado a preços básicos e a expansão de 1,4% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.
O grande destaque do período foi a agropecuária, que apresentou uma variação de 10,1% em relação ao segundo trimestre de 2024. Esse desempenho resultou não apenas da força da pecuária mas também de ganhos relevantes na lavoura agrícola.
“O valor adicionado dos serviços avançou 2,0%, ante o mesmo período do ano anterior, com resultado positivo em todos os sectores: informação e comunicação (6,4%), actividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (3,8%), outras actividades de serviços (2,7%), actividades imobiliárias (2,2%), e transporte, armazenagem e correio (1,3%), comércio (0,9%), administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,2%),” lê-se no comunicado.
De acordo com o IBGE, as Exportações de Bens e Serviços e as Importações de Bens e Serviços cresceram 2,0% e 4,4%, respectivamente, no segundo trimestre deste ano.
Em relação à análise trimestre por trimestre, o PIB do país sul-americano registou um crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025 em comparação com o trimestre imediatamente anterior.
De acordo com os números divulgados, os Serviços responsáveis por mais de 70% da economia nacional cresceram 0,6% no período, posicionando-se como o principal vector de dinamismo económico. A indústria, por sua vez, avançou 0,5%, resultado fortemente influenciado pelo salto de 5,4% nas indústrias extractivas.
Entretanto, o sector industrial como um todo apresentou contrastes. Enquanto a mineração sustentou a trajectória positiva, segmentos essenciais registaram retracção. Eletricidade, gás, água, esgoto e gestão de resíduos recuaram 2,7%, as Indústrias de Transformação, sensíveis à demanda doméstica e ao comércio internacional, caíram 0,5%, e a construção, termómetro da confiança em investimentos de longo prazo, encolheu 0,2%. Já a Agropecuária apresentou ligeira queda de 0,1%, após avanços consecutivos nos trimestres anteriores.