Em comunicado, o ministro das Infraestruturas frisa que a decisão “não constitui uma assunção de responsabilidades quanto ao que pertence à esfera da Justiça”.

“Apresentei este pedido de após profunda reflexão pessoal e familiar, e por considerar que na minha qualidade de pai e de marido, esta decisão é a única possível para assegurar à minha família a tranquilidade e discrição a que inequivocamente têm direito.”, escreveu o demissionário ministro das Infraestruturas numa longa carta enviada às redacções.

Pouco depois, o Presidente da República adiantou, em nota publicada no site da Presidência, ter aceitado a exoneração “com efeito imediato”. Entretanto, todos os arguidos da Operação Influencer ficam em liberdade e cariam os crimes de corrupção e prevaricação. Foi dado “um primeiro passo para confirmar a inocência” dos arguidos na Operação Influencer, garantiu há minutos Tiago Félix da Costa, advogado do administrador Rui Neves, reagindo à aplicação das medidas de coação.

E Manuel Magalhães e Silva, advogado de Diogo Lacerda Machado, deixa uma dura crítica ao Ministério Público. “Os magistrados do Ministério Público têm de se envergonhar”.

Mário Centeno, que afirmara ao Financial Times, que recebeu um convite do Presidente da República, acabou por desmentir as suas afirmações, depois de desmentido de Belém. No PS, partido que suporta o Governo do demissionário primeiro-ministro António Costa, surge um novo candidato, depois de José Luís Carneiro: Pedro Nuno Santos.

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