Alex, de 37 anos, é o segundo mais novo da família e vai assumir o controle de uma fortuna avaliada em US$ 25 bilhões.
Nascido na Hungria, Soros ficou bilionário no mercado financeiro, mas tem direcionado a fortuna da família desde os anos 1990 para apoiar o fortalecimento da democracia em dezenas de países. Ele também é um dos maiores doadores do partido Democrata nos Estados Unidos.
No entanto, nos últimos anos, o ex-gestor de fundos tem sido alvo de teorias da conspiração antissemitas.
Com 37 anos, Alexander Soros se formou na New York University em 2009 com bacharelado em história e recebeu seu PhD em 2018 pela University of California, Berkeley.
Foi pós-doutorado no Hannah Arendt Center for Politics and the Humanities do Bard College, honorário do Institute for Advanced Study da Central European University em Budapeste e visitante do Institute for Human Sciences em Viena.
Ele é o actual presidente do Conselho de Administração da Open Society Foundations (OSF). Assim como presidente fundador da Bend the Arc Jewish Action e faz parte dos conselhos do Bard College, do Center for Jewish History, da Central European University, do European Council on Foreign Relations e do International Crisis Group.
Na entrevista ao The Wall Street Journal, o filho de Soros demonstrou preocupação com o retorno do ex-presidente Donald Trump à Casa Branca e deu a entender que a organização de seu pai desempenharia um papel financeiro fundamental na corrida presidencial de 2024.
Afirmou ser “mais político” do que seu pai, de 92 anos, que tem sido um alvo da direita por seu apoio a causas liberais, como a redução do preconceito racial no sistema de Justiça. Mas avaliou que os dois “pensam igual”.
Acreditava-se que o filho mais velho de George Soros, Jonathan Soros, advogado de 52 anos com formação em finanças, seria o sucessor, até “um desentendimento e uma mudança de opinião”, escreve o Wall Street Journal.