No primeiro trimestre de 2025, o valor agregado das trocas comerciais, importações e exportações entre China e os países de língua portuguesa atingiu um montante de US$ 44,18 biliões, de acordo com dados divulgados pela Administração Geral das Alfândegas da China, representando uma contracção de 18,62% face ao período homólogo de 2024.
No período em análise, as importações da China provenientes dos países de língua portuguesa totalizaram US$ 24,49 biliões, o que espelha uma acentuada retracção homóloga de 30,12%, traduzindo-se numa diminuição substancial da procura chinesa por bens e matérias-primas oriundos do espaço lusófono.
Em contrapartida, as exportações chinesas destinadas a esses países ascenderam a US$ 19,69 biliões, demonstrando um crescimento modesto de 2,33% face ao primeiro trimestre do ano passado.
Especificamente no mês de Março do corrente ano, o intercâmbio comercial entre o país asiático e os países de língua portuguesa cifrou-se em US$ 15 biliões, retratando uma redução homóloga de 8,28%. Este estreitamento agregado deveu-se, sobretudo, ao acentuado declínio de 28,64% nas importações chinesas de produtos oriundos do espaço lusófono, que totalizaram igualmente US$ 7,50 biliões.
Por outro lado, no mesmo intervalo temporal, as exportações da segunda maior economia do mundo para a lusofonia registaram uma expansão de 28,36%, atingindo, igualmente, os US$ 7,50 biliões.
Nos primeiros três meses deste ano, o Brasil firmou-se como o principal parceiro comercial da China, liderando o ranking bilateral de trocas comerciais.
O volume total das transações entre os dois países atingiu a expressiva marca de US$ 35,09 biliões, dos quais US$ 15,79 biliões corresponderam às exportações chinesas destinadas ao mercado brasileiro, enquanto as importações realizadas pela China provenientes do Brasil somaram US$ 19,294 biliões.