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Crédito para o sector real da economia cresce 30% para AOA 1,60 biliões

José Praia

26 Dezembro, 2024 - 20:34

José Praia

26 Dezembro, 2024 - 20:34

O total de crédito concedido para fomentar a produção, compra e fluxo de bens e serviços no País fixou-se na ordem dos AOA 1,60 biliões, equivalente a US$ 1,76 mil milhões. Os bancos comerciais disponibilizam mais de 65% do crédito

No mês de Novembro, o crédito bruto direcionado ao Sector Real da Economia cifrou-se em AOA 1,60 biliões (US$ 1,76 mil milhões), uma alta de AOA 370,49 mil milhões (US$ 406,49 milhões), equivalente a 30,13% a mais em relação aos AOA 1,23 bilhões (US$ 1,49 mil milhões), registado no igual período do ano transacto.

De acordo com a Nota de Informação Estatística sobre o Crédito do Banco Nacional de Angola (BNA), o aumento de 30,13% foi impulsionado pelo aumento de recursos disponibilizados ao subsector da indústria transformadora”. Em comparação com o mês anterior a Outubro, o total do crédito para o sector real da economia também cresceu 3,89%.

Do total concedido ao Sector Real da Economia, AOA 1,05 biliões (US$ 1,65 mil milhões) foram concedidos pelos bancos comerciais à luz do aviso 10/22 de 06 de Abril, para fomentar a produção de bens essenciais de cesta básica e a produção nacional.

Este valor representa 65,64% do total do crédito concedido ao sector real da economia, e representa 14,86% da carteira de crédito bruto do sistema bancário. Em comparação com o período homólogo, verificou-se um aumento de 10,64%, impulsionado pelo aumento de financiamento de projectos do “subsector transformadora”.

Por fim, eis como ficou distribuído em termos percentuais o total de crédito concedido nos subsectores: Indústrias Transformadoras (47,25%), indústria extractivas (31,84%) e Agricultura, Produção Animal, Caça, Florestas e Pescas (20,90%).

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José Praia Pedro

EDITOR DE EMPRESAS & MERCADOS

No início do verão de 2024 juntei-me à equipa de jornalistas da revista O Telegrama, dividido entre a Editoria de Economia & Oil e a Editoria de Empresas & Mercados. Professor de matemática, fiz licenciatura em Economia na Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto (UAN). Tenho a responsabilidade de manter debaixo de olho tudo o que se passa no panorama dos negócios empresariais e, sobretudo, nos mercados financeiros domésticos e internacionais, desde a ‘Bolsa de Luanda’ (BODIVA), de New York Stock Exchange (NYSE) e NASDAQ, passando pela chinesa Shanghai Stock Exchange Euronext; Hong Kong, Saudi Exchange até a Bolsa de Valores de Londres ou, se preferirem, London Stock Exchange.
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