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Embaixador chinês garante mais investimento e financiamento para Angola

22-03-2024 2:14

Antunes Zongo

Editor-Chefe

22-03-2024 2:14

Antunes Zongo

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Entre os sectores que a China deverá intensificar suas acções em Angola, segundo o seu novo responsável diplomático, destacam-se os projectos de infra-estrutura chave, além de ajudar Luanda a “alcançar a modernização agrícola, a industrialização e a diversificação económica"

O embaixador da China em Angola, Zhang Bin, garantiu, nesta sexta-feira, 22, em conferência de imprensa realizada visando apresentar o balanço da mais recente visita do Presidente João Lourenço a Beijing, que o seu governo comprometeu-se a “fortalecer a cooperação em investimento e financiamento” com Angola.

Nesse âmbito, recordou o diplomata, João Lourenço e Xi Jinping, testemunharam a assinatura de mais de dez documentos de cooperação bilateral em áreas como o “Formulação do Plano de Cooperação para a Iniciativa Cinturão e Rota, comércio, agricultura e desenvolvimento verde”, uma nova realidade que, na perspectiva de Zhang Bin, acabará por “expandir o espaço para a cooperação mútua”.

Entre outros detalhes, o responsável garantiu que a China há-de intensificar acções em projectos de infra-estrutura chave, e apoiará as empresas chinesas “competentes a desenvolverem cooperação de várias formas”, com o objectivo de ajudar Angola a “alcançar a modernização agrícola, a industrialização e a diversificação económica”.

“Em resumo, em todas as direcções, a visita de Estado do Presidente João Lourenço à China foi um grande sucesso, que traçou um novo plano e injectou uma nova dinâmica no futuro desenvolvimento das relações China-Angola, e acumulou mais energia positiva para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento”, sublinhou o embaixador do gigante asiático.

Além da perspectiva económica, João Lourenço e Xi Jinping, de acordo com Zhang Bin, abordaram também as relações internacionais, tendo o líder chinês apreciado o engajamento do seu homólogo angolano em “promover activamente conversações de paz sobre temas internacionais e regionais”, como a questão da República Democrática do Congo (RDC), por exemplo.

De referir que a China é o maior credor angolano, sendo que o passivo está fixado em 17 mil milhões de dólares, segundo dados apresentados pelo próprio Presidente João Lourenço. Durante a sua estada em Beijing, o Chefe de Estado anunciou, sem avançar mais detalhes, ter conseguido “renegociar os termos” dessa dívida, após um encontro com Li Qiang, o primeiro-ministro do governo de Xi Jinping.

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