Entre as 18 (dezoito) províncias, Luanda foi a que mais contribuiu para o imposto predial (IP), num montante calculado em AOA 34,70 mil milhões (US$ 38,05 milhões), traduzindo-se numa expressiva contribuição de 76,59% sobre o total das receitas provenientes de imposto predial que deram entrada aos cofres do Estado.
Com pouco mais de 8 milhões de habitantes, a capital do país mantém a tendência centralizadora da actividade económica e imobiliária, enquanto principal centro de geração de receita fiscal no domínio patrimonial, destacando-se das restantes províncias com uma margem muito considerável.
A província do Zaire destacou-se em 2024 como a segunda maior contribuinte do Imposto Predial, arrecadando AOA 4,02 mil milhões, (US$ 4,40 milhões), representando uma participação de 8,87% do total nacional.
Benguela destacou-se como a terceira maior contribuinte para as receitas nacionais provenientes do Imposto Predial, com uma contribuição de AOA 1,52 mil milhões (US$ 1,66 milhões), assegurando uma fatia de 3,35% do total arrecadado pelo Estado com este tributo, firmando-se como um dos principais centros económicos fora da capital.
Na quarta posição surge a província da Huíla, com uma contribuição na ordem dos AOA 831,61 milhões ( US$ 911,86 mil), o que corresponde a 1,84% do total das receitas fiscais oriundas do imposto em referência.
Cabinda, província mais ao norte do país, foi a quinta contributiva do IP, ao arrecadar para os cofres do Estado um total de AOA 592,12 milhões (US$ 649,26 mil). Este montante representou 1,31%.
No extremo oposto da tabela aparece o Cuanza Norte, que se revelou a província com a mais fraca contribuição no período em análise, ao depositar nas contas do Tesouro apenas AOA 82,89 milhões (US$ 90,89 mil), representando 0,18% do montante global.