A produção petrolífera nacional registou, em Maio, uma performance aquém das metas estipuladas, com um total de 31.480.001 barris extraídos, o que equivale a uma média diária de 1.015.484 barris por dia (BOPD), significativamente abaixo da previsão oficial de 1.165.853 BOPD, testemunhando um declínio de 13% na produção face à meta estabelecida para o período.
De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, no segmento do gás associado, a produção totalizou 81.095 milhões de pés cúbicos ao longo do mês passado, com uma média diária de 2.616 milhões de pés cúbicos. Desse volume, 1.130 milhões de pés cúbicos foram novamente injectados nos reservatórios para a manutenção da pressão, prática crucial para prolongar a vida útil dos campos e sustentar o nível de extracção.
Outros 881 milhões de pés cúbicos foram canalizados para a fábrica Angola LNG, reforçando a exportação de gás natural liquefeito, enquanto 304 milhões de pés cúbicos foram consumidos internamente na geração de energia nas infra-estrutura petrolíferas.
A unidade de liquefação ALNG registou, no período em análise, uma produção total de 4 482 790 barris de óleo equivalente (BOE), superando ligeiramente a meta de 4 475 659 BOE estabelecida para o período, o que se traduz num acréscimo de 0,16%. Esta variação positiva, embora marginal, representa uma estabilidade operacional relevante num contexto de desafios técnicos e logísticos crescentes na cadeia de valor do gás natural.
O resumo mensal sobre a produção petrolífera referente ao mês de Maio revela que a média diária se fixou em 144 606 barris de óleo equivalente por dia (BOEPD), com destaque para a produção de Gás Natural Liquefeito (LNG), que respondeu por 124 704 BOEPD, o que representa cerca de 86% do total diário produzido.
Os restantes volumes foram distribuídos entre 8 586 BOEPD de propano, 6 479 BOEPD de butano e 4 837 BOEPD de condensados.
Durante o período em análise, os levantamentos totais de petróleo realizados no país cifraram-se em 30 729 670 barris, o que corresponde a uma média diária de 991 279,6 barris de petróleo por dia (BOPD). Esta performance indica um desvio negativo face à previsão de 1 041 935 BOPD, traduzindo-se numa queda de 4,86% em relação à meta estabelecida.
Os dados mostram que a Concessionária Nacional manteve uma posição preponderante no quadro dos levantamentos, com um total de 10 252 393 barris, representando 33% do volume total extraído e embarcado no período.
Entre os demais operadores, destacam-se a SNL UNEP, com 3 841 159 barris levantados (12% do total), e a SNL E.P, que registou o levantamento de 1 436 423 barris, ou seja, cerca de 5% da produção retirada no período.
