Empresas & Negócios

As oito mulheres na liderança das maiores petrolíferas que operam em Angola

07-11-2023 6:12

Eduardo Gito

Editor de Empresas e Negócios

07-11-2023 6:12

Eduardo Gito

Editor de Empresas e Negócios

No topo da hierarquia das petrolíferas a actuar no País o tecto de vidro ainda é esmagadoramente dominado por homens, numa composição em que o sexo feminino está representado por oito gestoras, entre directoras-gerais, administradoras executivas e não executivas

Numa lista restrita de seis das maiores empresas petrolíferas nacionais e estrangeiras, sem incluir a americana Chevron Angola e a francesa TotalEnergies, os homens estão em grande número nos conselhos de administração, onde apenas oito mulheres integram a board.

Em petrolíferas como a estatal Sonangol, com 11 membros no órgão de direcção, duas mulheres são administradoras executivas, nomeadamente Olga Sabalo e Kátia Epalanga, ao passo que a antiga ministra da Indústria, Bernarda Gonçalves Martins, exerce a função de administrada não-executiva.

Na Agência Nacional de Petróleos, Gás e Biocombustíveis (ANPG), o board é constituído por cinco membros, sendo Natacha Monteiro Massano a única mulher, ocupando a função de administradora executiva.

Como administradora da ANPG, Natacha tem sob a sua responsabilidade coordenar os departamentos de negociações, de economia das concessões e o gabinete de segurança e ambiente.

Natacha Massano é, igualmente, líder máxima da plataforma Muhatu Energy Angola, uma rede de mulheres da indústria petrolífera angolana, criada em 2022, que pretende elevar para 50% a cifra do género a actuar neste importante sector para a economia do País.

Etu Energies

Fundada em 2000, a  Etu Energies é uma empresa exclusivamente integrada por angolanos, tem Isabel Maria Lopes como a única mulher no board, assumindo a função de administradora executiva, num conselho de administração composto por mais seis gestores.

Isabel Lopes integra os quadros da Etu Energias desde 2007, onde no passado exerceu as funções de assessora do Conselho de Administração e directora de Finanças e Contabilidade.

Consta que Isabel Maria Lopes é quadro do sector petrolífero há mais de 30 anos, com passagens pela maior empresa do mundo prestadora de serviços neste segmento, a Shlumberger, onde exerceu as funções de analista financeira, e na Sonangol Holding, onde foi responsável pelo controlo e gestão dos financiamentos e, igualmente, a gestão das empresas participadas não petrolíferas.

Isabel Maria Lopes exerce também funções no Banco Angolano de Investimentos (BAI), como vogal suplente do Conselho Fiscal.

Leia o artigo na íntegra na edição n.º 2 da revista O Telegrama, de 1 de Novembro de 2023, em papel.

Partilhar nas Redes Sociais

WhatsApp
Facebook
Twitter
Email