Segundo documentos apresentados, parte dos recebíveis oferecidos como colateral pode não corresponder a operações reais. As dúvidas surgiram quando a HPS analisou confirmações enviadas por e-mail e percebeu que algumas delas partiam de domínios que não pertenciam às operadoras apontadas como devedoras.
As empresas associadas a Brahmbhatt pediram protecção judicial, medida que travou, temporariamente, a acção movida pela HPS. Fontes ligadas ao caso – avança o WSJ – afirmam que as partes discutem alternativas para uma eventual solução negociada.
Nenhuma acusação formal foi apresentada até agora. A investigação ainda está no início e o Departamento de Justiça, como de praxe, não comenta processos em curso. A defesa de Brahmbhatt também não se pronunciou até ao momento.
O caso soma-se ao crescente escrutínio sobre estruturas de private credit, sector que expandiu rapidamente nos últimos anos, mas que continua a levantar preocupações quanto à transparência dos seus mecanismos de verificação de activos.
Para já, como medida imediata, a One Consortium, a associação antifraude administrada por várias operadoras internacionais de telecomunicações, suspendeu a filiação da Bankai Group, até que se prove a sua inculpabilidade.