Foram sete categorias em disputa, com o Banco Angolano de Investimentos (BAI) a vencer na classe de Empresa do Ano do Sector Financeiro, superando o Banco de Fomento Angola (BFA) e o Standard Bank de Angola (SBA), como já noticiou O Telegrama.
A petrolífera estatal Sonangol foi o vencedor na categoria de Empresa do Ano do Sector Não Financeiro, suplantando as construtoras Casais Angola e a Omatapalo.
O Prémio Programa Desenvolvimento Digital/Tecnológico foi atribuído ao Banco Nacional de Angola (BNA) com o programa LISPA, cujo objectivo é impulsionar o crescimento da economia angolana. Nessa categoria, o regulador financeiro angolano ultrapassou a Empresa Interbancária de Serviço (EMIS) e o Banco BAI.
Na categoria de Prémio Programa de Desenvolvimento do Capital Humano ganhou a construtora Casais Angola, com o Projecto Desenvolvimento e Capital Humano, superando o BAI e o Standard Bank Angola.
O Grupo Carrinho Agri venceu o prémio de Responsabilidade Social, com o Programa de Fomento a sector agrícola nacional, depois de concorrer com Azule Energy, Omatapalo, Sociedade Mineira de Catoca e a Sonangol. Todos os cinco concorrentes nesta categoria receberam menções honrosas.
O prémio Gestor do Ano foi para David Maciel, presidente Executivo da Grupo Carrinhos, que concorreu com Luís Lélis, presidente da Comissão Executiva do BAI, e Hélder Araújo, director-geral da Casais Angola. A Narisrec ficou com o Prémio Empreendedorismo, suplantando a ASSC e a Octosea Pesqueira Mormolo.
A professora Teresa Matoso Manguangua Victor foi brindada com o prémio especial de boas práticas de gestão empresarial.
De referir que os vencedores da 10ª edição deste prémio foram seleccionados por um júri independente e reconhecido, presidido pela Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, e um corpo de jurados composto por José Octávio Van-Dúnem, Noelma Viegas D’Abreu, Francisco Queiroz, Paula Simons, Armando Manuel e a deputada Aia-Eza da Silva.
Ao tomar da palavra, na qualidade de presidente do Júri, a Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, sublinhou que a “missão” não foi nada fácil para a sua equipa.
“A selecção deste ano foi novamente desafiadora, devido à qualidade contínua das candidaturas e ao impacto dos projectos apresentados para o desenvolvimento de Angola, motivando-nos a todos, a nos sentirmos honrados com a nossa contribuição para esta iniciativa”, referiu Ana Dias Lourenço, que não deixou de incentivar a Deloitte a continuar a investir em iniciativas dessa natureza.