A unidade fabril terá uma capacidade produtiva de 10 000 toneladas anual, e vai gerar cerca de 500 postos de trabalho quando estiver totalmente operacional, lê-se no documento a que O Telegrama teve acesso.
Segundo ainda o documento, estamos diante de “um ambicioso projecto” que, convertido na moeda nacional, estaremos a falar de qualquer coisa como 13,5 mil milhões de Kwanzas em volume de negócios. O local para a construção das duas unidades fabril será na antiga instalação da Frescangola, propriedade da Inalca Angola. Pretendem-se com isso valorizar a antiga localização e devolver ao seu antigo esplendor industrial, criando emprego e o bem-estar económico para a população do município de Cazenga e da cidade de Luanda.
“Redução das importações de carne enlatada”
A joint venture, inicialmente, focará a sua actividade na produção de carnes enlatadas, bovina e suína, dedicando-se, posteriormente, ao processamento industrial e transformação de carne.
“A produção anual de 10 000 toneladas enlatadas, inicialmente, vai abastecer o mercado local e, posteriormente, o regional”, informam as duas empresas.
O impacto desse projecto para a economia angolana é a da “redução das importações de carne enlatada e, desse jeito, aumentar a actividade e a produção dos agricultores e produtores de carne e, consequentemente, estimular o investimento. “Reforçará também a autosuficiente e a segurança alimentar em Angola, com especial atenção no sector primário agro-alimentar”.
A Inalca Angola é uma subsidiária da Inalca Italiana SpA, líder europeia do sector bovino e parte da primeira empresa do sector alimentar, pertencente ao Grupo Cremonini italiana, fundada em 1963 e um dos mais importantes do sector alimentar na Europa, actuando em três áreas de negócios, a produção, a distribuição e a restauração.