A Mota-Engil afundou esta terça-feira mais de 10%. Juntamente com mais oito cotadas, a construtora penalizou o desempenho da bolsa nacional, que contrariou os ganhos nas praças europeias.
As ações da Mota-Engil caíram 10,47% para 2,736, recuando para o valor mais baixo em cerca de um mês. Foi de longe o pior registo em Lisboa, onde os pesos pesados BCP e EDP Renováveis cederam aproximadamente 2%, acabando por ter grande influência nas perdas do PSI.
O principal índice caiu 0,53% para 6.401,09 pontos. A Galp contrariou a tendência negativa e somou 2,71% para 16,135 euros, numa altura em que a polémica em torno do seu CEO, Filipe Silva, permanece sem afetar as ações da petrolífera.
De acordo com os analistas da sala de mercados do BCP, “a revelação de que a inflação na Zona Euro terá acelerado em linha com o esperado no mês de dezembro, fazendo acreditar que o BCE deverá manter as perspetivas de cortes de taxas de juros para 2025”, contribuiu para a sessão positiva na Europa.
O Stoxx 600 avançou 0,32%. O IBEX 35 fechou ligeiramente acima da linha de água. Frankfurt e Paris tiveram ganhos na ordem dos 0,6%.