A maior parte dos países no mundo almeja o desenvolvimento, a Argentina, que já esteve entre as cinco principais economias do mundo, fez caminho inverso.  Hoje a Argentina é uma confusão, mais de 40% da população vive abaixo da linha da pobreza, o nível de inflação anual é de quase 200%, a dívida fiscal e a do Banco Central quando consolidada fica gigantesca.

Depois de quase cem anos de peronismo e de governos socialistas, o Presidente Javier Milei, que não é um liberal qualquer, é quase um anarcocapitalista, no sentido de que acredita no funcionamento dos países sem grande presença do Estado. Ele não pretende necessariamente acabar com o Estado argentino, vai, pelo menos, torná-lo mínimo visível, para deixar que as iniciativas individuais ocorram.

Entre as medidas previstas pelo seu governo para incentivar as iniciativas privadas e estabilizar o dinheiro nacional consta, à partida, a eliminação da moeda local, o Peso argentino, em contrapartida, a economia será dolarizada.

O catedrático economista Jesús Huerta de Soto disse, e eu subscrevo 100%, que a eleição de Javier Milei como Presidente argentino é um grande feito que só pode ser equiparado à queda do Muro de Berlim, em 1989. Javier Milei é o primeiro Presidente libertário eleito no mundo, nos Estados Unidos vários tentaram, mas não chegaram lá.

Javier Milei não tem nada a ver com Donald Trump nem Jair Bolsonaro. É um intelectual que acompanho já há algum tempo. Não é esse boçal como se diz, é alguém com uma estrutura lógica muito forte. Tenho muita expectativa em relação a ele. Neste momento, está a influenciar toda a américa latina e grande parte de sectores liberais no mundo. É uma grande revolução.

Que tudo corra bem a Javier Milei, para que o resto do mundo aprenda que só os contextos de liberdade geram um nível de crescimento e prosperidade infinito.