A aplicação  da Inteligência Artificial (IA) na banca angolana ainda carece de criação de regulamentos, mas existem projectos em curso para a efectividade, avançou Analdete Garcia, subdirectora do Departamento de Estabilidade Financeira do Banco Nacional de Angola (BNA).

As declarações foram avançadas pela especialista durante a conferência sobre a “Modernização do Sistema Financeiro”, promovida pelo BNA. Analdete Garcia referiu que o Banco Central não vai fazer diferente que as outras instituições têm feito. ”É preciso prever situações relacionadas com a segurança, as pessoas precisam de ser educadas, bem como possuir um sistema tecnológico robusto”.

Por seu turno, a vice-governadora do regulador bancário, Maria de Fontes Pereira, sublinhou ser crucial o estabelecimento de instrumentos e medidas para remodelar o ecossistema financeiro angolano, oferecendo oportunidades crescentes de expansão, rapidez e eficiência dos serviços prestados pelas instituições bancárias.

A número 2 do Banco Nacional de Angola referiu, ainda, que a segurança cibernética constitui um dos pilares fundamentais para garantir a confiança dos consumidores e a integridade do sistema financeiro, assegurando que a inovação e a digitalização sejam acompanhadas de medidas eficazes de protecção contra ameaças cibernéticas.

Durante a conferência, foram abordados vários temas com realce para “evolução do open Banking no mercado português, “a intemporalidade e o seu impacto na inclusão financeira” e o “Arranjo de pagamento Kwik”.