O lucro do Banco BIR, indicador de performance com maior realce nas contas, aponta para o maior resultado alcançado no terceiro trimestre desde o início das operações da entidade bancária em finais de 2015, altura em que são produzidas as primeiras demonstrações financeiras e o relatório e contas, depois da sua constituição em 2013.
O balancete do banco presidido por Lígia Madaleno, analisado pelo O Telegrama, reporta um RAI (Resultado Antes do Imposto) de 18,57 mil milhões de Kwanzas (AOA), equivalente a 19,75 milhões de dólares norte americanos (US$), ao câmbio do dia de Setembro praticado pelo Banco Central (BNA). O cálculo é 16,06% maior quando comparado com os AOA 16,00 mil milhões (US$ 19,38 milhões) obtidos no período homólogo.
No comparativo com o 2T do ano em curso, altura em que a instituição obteve AOA 14,78 mil milhões (US$ 17,31 milhões), o ritmo de crescimento no lucro foi de 25,66%.
Até 30 de Setembro, o activo do banco valorizou e está agora avaliado em AOA 263,91 mil milhões (US$ 280,73 milhões), um aumento de 9,61% da riqueza do banco em relação ao período homólogo.
O rácio entre crédito e os depósitos de clientes, cujos valores correspondem a AOA 42,47 mil milhões (US$ 45,18 milhões) e AOA 51,84 mil milhões (US$ 55,15 milhões), mediu a fonte de financiamento requerido.
Os fundos próprios, que correspondem ao capital dos accionistas deixado à disposição da empresa, cresceram 28,45% para AOA 40,15 mil milhões (US$ 42,71 milhões).
Entretanto, a carteira de empréstimos teve uma queda de 81,93%, uma desaceleração de 50,7 pontos percentuais do que a percentagem de 132,63% do terceiro trimestre do ano transacto. O passivo, que contempla todas as despesas, dívidas e obrigações financeiras do banco, aumentou em 6,93% neste trimestre, comparativamente ao igual período de 2023.