Finanças & Wall Street

Banco Yetu tem queda no lucro, mas activo cresce 17%

Adnardo Barros

6 Fevereiro, 2025 - 16:53

Adnardo Barros

6 Fevereiro, 2025 - 16:53

As demonstrações financeiras divulgadas pelo banco com sede na Alameda Manuel Van-Dúnem, n.º 318, Maculusso, mas que aguarda pela revisão do auditor independente, referem que houve uma perda no lucro de 3 milhões de dólares (2,7 mil milhões), originada, principalmente, pelo aumento das provisões e da redução nos investimentos em títulos e valores mobiliários

O Banco Yetu registou um lucro de 6 mil milhões de kwanzas, equivalente a 6,6 milhões de dólares norte-americanos, uma queda de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o banco de Elias Chimuco reportou AOA 8,8 mil milhões (US$ 10 milhões).

Com uma fonte de financiamento estável, o rácio de transformação saiu de 23% em 2023 para 43% em 2024, tendo em conta o rácio entre o crédito e os depósitos de clientes, cujos valores correspondem a AOA 57 mil milhões (US$ 63,5 milhões) e AOA 133 mil milhões (US$ 146 milhões), respectivamente.

Na comparação com o exercício económico de 2023, o banco liderado por João da Costa Ferreira obteve mais liquidez no final do ano transacto, o que significa que a rubrica caixa e disponibilidade teve um crescimento de 38%, saindo de AOA 38 mil milhões (US$ 46        milhões) para AOA 53 mil milhões (US$ 59 milhões).

No final de Dezembro de 2023, os gestores executivos do Banco Yetu tinham sob gestão pouco mais de AOA 174 mil milhões (US$ 211 milhões), valor que teve um aumento de 17% até final de Dezembro de 2024, período em que a entidade financeira somou AOA 202 mil milhões (US$ 222 milhões).

Os fundos próprios, rubrica que corresponde ao capital dos accionistas deixado à disposição da empresa, cresceram 41% para AOA 36,5 mil milhões (US$ 40 milhões).

Entretanto, a performance da instituição foi impactada negativamente pelas despesas, com as provisões a crescerem 1752% para AOA 412 milhões (US$ 452 mil) entre Janeiro e Dezembro de 2024. Houve também registo de queda de 12% nos investimentos em títulos e valores mobiliários, baixando de 73 mil milhões (US$ 77 milhões) para 63 mil milhões (US$ 70 milhões).

A rubrica do passivo, que contempla todas as despesas, nomeadamente as dívidas e obrigações financeiras do banco, aumentou em 14% para AOA 160 mil milhões (US$ 175 milhões) comparativamente ao igual período de 2023.

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