Finanças & Wall Street

BCH regista lucro de 88% para US$ 6,1 milhões no terceiro trimestre

Adnardo Barros

14 Outubro, 2024 - 13:37

Adnardo Barros

14 Outubro, 2024 - 13:37

O Banco Comercial do Huambo mantém tendência de crescimento em 2024, depois de ter estado três anos consecutivos em queda nos lucros. No terceiro trimestre do ano em curso, as principais rubricas que compõem as demonstrações financeiras registaram crescimento exponencial, com a calculadora a indicar um alto de 8% na rubrica “fundos próprios” e o activo a encaixar mais US$ 13,8 milhões, no comparativo homólogo

No terceiro trimestre de 2024, a entidade financeira presidida por Cristina Neto Lavrador registou um lucro líquido de AOA 5,7 mil milhões, equivalente a US$ 6,1 milhões, ao câmbio do último dia de Setembro praticado pelo Banco Nacional de Angola (BNA). Estes resultados representam um crescimento de 88% face ao período homólogo cujo montante se fixara em AOA 3,1 mil milhões (US$ 3,8 milhões).

Até 30 de Setembro, o activo do BCH somou AOA 69,6 mil milhões (US$ 74 milhões), um acréscimo de AOA 13 mil milhões (US$ 13,8 milhões), se comparado ao período homólogo do ano transacto. Contudo, se olharmos para as contas do primeiro semestre deste ano, há um ligeiro recuo, já que, até 30 de Junho, o activo somava AOA 70 mil milhões (82 milhões).

As aplicações de liquidez cresceram 127%, saindo dos AOA 17 mil milhões (US$ 21 milhões) para AOA 40 mil milhões (US$ 42 milhões), ao passo que a rubrica “disponibilidades”, que é o dinheiro de uso imediato à disposição do banco, se fixou em AOA 12 mil milhões (US$ 12,9 milhões) depois de, a 30 de Setembro de 2023, se ter fixado em AOA 5,4 mil milhões (US$ 6 milhões).

Do lado dos recursos dos terceiros, no período em análise, os depósitos aumentaram 55% para AOA 18 mil milhões (US$ 19 milhões).

Houve uma diminuição no volume de créditos concedidos, caindo 1,5 mil milhões (US$ 1,59 milhões), o que significa que o crédito concedido pelo Banco Comercial do Huambo saiu de AOA 2,9 mil milhões (US$ 3,6 milhões) para AOA 1,4 mil milhões (US$ 1,5 milhões). Estes acontecimentos originaram uma queda do rácio de transformação para 8% face os 25% do terceiro trimestre de 2023.

Os fundos próprios da entidade bancária presidida por Cristina Lavrador cresceram 8%, saindo de AOA 40 mil milhões (US$ 49 milhões) para 44 mil milhões (US$ 46 mil milhões).

A instituição financeira cujo core bussiness é o apoio às pequenas e médias empresas vem dando, assim, sinais de boa colheita, depois de fechar o primeiro semestre com um aumento nos lucros de 26,11% para AOA 2,7 mil milhões (US$ 3,2 milhões) e um crescimento de 28% na riqueza do banco (activo) avaliado em AOA 70 mil milhões (US$ 82 milhões), indicadores que antevê um fecho das contas no positivo, depois de três anos consecutivos com as contas assombradas.

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