O documento do órgão regulador do mercado bancário angolano mostra que o sector privado representou um endividamento de 88,8% do valor, enquanto o público teve uma representação de 11,19%.
O montante disponibilizado à economia real, diz o Banco Central, fixou-se em cerca de 18% do valor bruto do sector bancário, cujo montante foi de 1,24 biliões kwanzas, e que, comparativamente ao período homólogo, registou uma variação de 189 mil milhões de kwanzas.
Quanto ao empréstimo bruto concedido no âmbito do Aviso 10, de fomento ao sector real, totalizou um montante de 1,09 biliões de Kwanzas, correspondendo a 88,11% do total do crédito destinado a este sector.
O sector da indústria transformadora e da agricultura, pesca, produção animal e caça receberam mais de 80% dos valores disponibilizados. A maior fatia no período em análise foi destinada ao sector da indústria transformadora, situando-se nos 642,92 mil milhões de kwanzas.
O sector da agricultura, pesca, produção animal recebeu cerca de 297 mil milhões de kwanzas, sendo que 200 mil milhões kwanzas representa o crédito concedido no âmbito do Aviso 10. Já o sector da indústria extractiva com 202 mil milhões foi o que menos recebeu.
O stock de crédito a economia atingiu os 4,69 biliões de kwanzas nos três primeiros meses do ano, um aumento de 131 mil milhões de kwanzas.