Num relatório denominado “Perspectivas Económicas Regionais na África Subsariana”, a ser apresentada na manhã desta quarta-feira, dia 1 de Novembro, os técnicos do FMI justificam a invasão russa na Ucrânia como a razão do choque inflacionista que provocou o aumento das taxas de juro em todo o mundo, causando um impacto significativo no ano prestes a terminar.
“No caso da África Subsariana”, escrevem os peritos do FMI, “isso traduziu-se num abrandamento da procura internacional, taxas de juro mais elevadas a nível mundial, diferenciais elevados e a continuação de pressões sobre as taxas de câmbio”.
Apesar do conflito russo-ucraniano e a guerra no Médio Oriente, a equipa de peritos do FMI, liderada por Saad Quayyum, sob a supervisão de Andrew Tiffin, Luc Eyraud e Catherine Pattillo, estima que a África Subsariana venha registar um crescimento económico em 4,0% em 2024, embora reconheçam que os dados do PIB (Produto Interno Bruto) para a maioria dos países ainda só estão disponíveis para o primeiro trimestre de 2023.
Uma limitação que não impediu os economistas do Departamento da África do FMI de avaliarem as perspectivas animadoras do ano que vem, tendo por base “os indicadores de alta frequência”, que mostram que “a actividade agregada da região melhorou no segundo trimestre”.
Leia o artigo na íntegra na edição n.º 2 da revista O Telegrama, de 1 de Novembro de 2023, em papel.