Na tarde de sábado, 13 de Abril, os donos do Banco Yetu decidiram, em assembleia-geral ordinária, alterar a composição dos órgãos sociais e restruturar o modelo orgânico da instituição, eliminando a função de vice-presidente e a redução de 9 para 7 os membros do Conselho de Administração.
Entre outros pontos analisados e deliberados, o destaque do dia foi para a indicação do bancário João da Costa Ferreira para a função de presidente da comissão executiva, substituindo Mário Edison Gourgel Gavião, numa tentativa de “elevar o crescimento do banco”.
Ferreira, 49 anos, assume a liderança executiva do Banco Yetu com uma instrução clara, com os accionistas a exercer pressão para um banco a competir com as instituições financeiras há mais tempo no mercado.
A carreira bancária de João Ferreira teve início no BPC, onde ingressou em 2008, pouco depois de ter concluído a licenciatura em Gestão na Universidade Internacional de Lisboa.
No banco comercial público, actualmente o terceiro mais lucrativo do país, assumiu variadíssimas funções, como a de director da Direcção de Tesouraria e Mercados, Director Regional Centro e Sul e Director para as Pequenas e Médias Empresas.
Em 2019, João Ferreira juntou-se ao board do Banco Yetu, como administrador executivo, assumindo os pelouros da direcção de particulares e negócios, direcção de empresas, institucionais e banca privada, direcção de comunicação e marketing e gabinete de dinamização comercial.
Cerca de seis anos depois, João Ferreira chega ao topo da carreira bancária, e tem a missão de recuperar os lucros líquidos positivo obtidos em 2022, face aos obtidos no exercício de 2023, em que houve uma quebra de 56%.
NOTA:
Publicado em 17 de Abril às 20:41 GMT+1
Actualizado em 18 de Abril às 9:27 GMT+1