A notícia correu meio mundo no início do ano e foi destaque na imprensa financeira norte-americana, em Portugal e arredores. A portuguesa Joana Barata fez jus à lição segundo a qual o bom executivo vem desde o berço. É o que dizem os estudos: os donos de carreiras brilhantes e acostumados a liderar equipas, em regra, compartilham as mesmas preocupações quando se trata da educação dentro de casa.
É o que aconteceu com a filha de José António Barata, um executivo de topo de uma das maiores consultoras do planeta, que lidera o “selo” da Deloitte em Angola.
Com meros 30 anos, Joana tornou-se directora executiva da Goldman Sachs, o décimo maior banco do mundo em capitalização de mercado, avaliado em US$ 243 mil milhões (AOA 221,4 biliões).
A executiva conheceu os corredores do imponente banco em Abril de 2017, quando contava com 22 anos, cumprindo o seu primeiro estágio curricular de verão na Divisão de Mercados Globais, enquanto seguia os estudados no prestigiado King’s College London.
Mas o seu primeiro emprego em tempo integral foi numa loja de venda de vestuário e acessórios, em Londres, como representante de marca, embora tenha sido uma experiência durante apenas 6 meses.
Em 2018, igualmente em Abril, cumpre um novo estágio na Divisão de Investimentos da BlackRock, quando, em Junho, recebe a oferta da Goldman Sachs para trabalhar em tempo integral, como analista de valores mobiliários. Passou em diversos cargos até a sua promoção a este posto intermédio, sendo responsável pelo departamento de vendas e negociação de acções, serviços bancários globais e mercados.
A Forbes norte-americana traçou um perfil da jovem executiva, considerando-a como uma das brilhantes líderes da europa no futuro. Formada com distinção e galardoada com a Medalha de Wellington (um reconhecimento do desempenho acadêmico e potencial excepcionais, criado pelo 9.º Duque de Wellington e ex-presidente do Conselho Administrativo do King’s College London), em Administração e Gestão de Empresas.