Finanças & Wall Street

Os executivos da gestora de activos da Gemcorp Capital

Nelson Francisco Sul

18 Julho, 2025 - 08:48

Nelson Francisco Sul

18 Julho, 2025 - 08:48

A gestão executiva da Kassai Capital, a gestora dos investimentos, em Angola, da Gemcorp Capital, um dos líderes globais de serviços financeiros nos mercados emergentes, é partilhada por apenas dois membros. A entidade, que recentemente fechou negócio para a aquisição de 70% das acções do Banco de Negócios Internacional (BNI), promete desbloquear o potencial da economia real angolana e ser o principal catalisador da transformação sustentável

Walter Pacheco, Chairman 

No primeiro mês do ano em curso, a notícia da renúncia de Walter da Cruz Pacheco do cargo de presidente da comissão executiva da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) colocou o mercado financeiro em suspense. Em comunicado oficial, a “Bolsa de Luanda” anotava as razões: “motivos profissionais”.

‎‎Duas semanas depois, o nome de Pacheco era anunciado como o ocupante da presidência do Conselho de Administração da Kassai Capital, a gestora de activos em Angola dos investimentos do poderoso grupo financeiro Gemcorp Capital, poderoso grupo financeiro .‎

‎De 38 anos e um dos mais influentes executivos do País, começou a sua carreira no sector financeiro aos 23 anos de idade, integrado na Sala de Mercado do Standard Bank Angola, grupo que o descobriu num evento de recrutamento, em Londres, pouco depois de ter concluído, em 2010, a licenciatura em Economia e Gestão na Universidade de West of England Bristol.

‎Dois anos depois, isto em 2012, abraça o desafio de integrar a equipa de executivos fundadores da Comissão do Mercado de Capitais (CMC), assumindo a função de director do Gabinete de Desenvolvimento de Mercado.

‎Entre outras funções, exerceu o cargo de director-geral adjunto da Unidade de Gestão da Dívida Pública (UGD) e, ao fim de sete meses, ascendeu à director-geral. Foi ainda presidente do Conselho Fiscal da ENDIAMA e do Grupo Omatapalo.

‎Numa recente publicação, o número da Kassai Capital SGOIC afirmou, de forma categórica: “O futuro de Angola tem sido constantemente adiado. A economia permanece desintegrada, com sectores que não se conectam e investimentos que falham em criar valor. Mas o momento é agora — agora para agir, investir com propósito e desenhar soluções estruturantes. É tempo de alinhar capital com ambição, estratégia com execução”.

Daniel Santos, COO

Vem do Grupo Standard Bank, onde, entre Agosto de 2022 a Setembro de 2023, desempenhou funções de consultor no Standard Bank Angola e fez parte da equipa fundadora da Standard Gestão de Activos, chegando a director de operações, o posto número a do board.

‎A sua carreira no sector financeiro teve início em 2015, no então Banco Millennium Angola, como técnico júnior da Sala de Mercados. Na sequência da fusão entre o Banco Millennium Angola (BMA) e o Banco Privado Atlântico (BPA), que resultou na criação do Banco Millennium Atlântico, Daniel Lima Santos passa para analista de mercado núcleo de gestão de activos.

‎Em Abril de 2017, muda-se para o Banco Valor, como técnico sénior da sala de mercados da Direcção Financeira Internacional. No Banco de Fomento Angola (BFA), onde chegou a subdirector da Drecção Financeira Internacional, teve um papel significativo na operacionalização do Acordo de Operador Preferencial de Títulos do Tesouro, que tornou o BFA no 1.º Market Maker do mercado.

‎Licenciado em Gestão de Empresas pela Universidade Lusíada de Angola, e pós-graduado em Gestão de Empresas, pela Católica Lisbon School of Business & Economics, Daniel Santos assumiu, em Abril último, o posto de administrador executivo, sendo responsável pela gestão de carteiras e operações.

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Nelson Francisco Sul

Director

Nasceu em Benguela, cursou Direito, mas apaixonou-se pelo Jornalismo. Desde então, esteve sempre inclinado em jornalismo político e investigativo. Foi correspondente na Deutsche Welle, emissora internacional da Alemanha, e no Expresso, o principal jornal de informação generalista de Portugal. Em Angola, conta com passagens em diversos órgãos, destacando o extinto Semanário Angolense e o jornal económico Expansão. Até fundar o O Telegrama, Nelson prestou consultoria em duas agências britânicas de classificação de risco de crédito e de risco reputacional de negócios.

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