A ACREP, Exploração Petrolífera, S.A, prorrogou, com a anuência da Comissão do Mercado de Capitais (CMC), o prazo de vigência da Oferta Pública de Venda (OPV) e Oferta Pública de Subscrição (OPS), que representa um total de 900.890 acções. Destas, 300.000 são detidas pelo Estado, via Banco de Poupança e Crédito, e os restantes 600.890 referem-se à emissão de novas acções para capitalização da empresa por via do aumento de capital.
O processo de alienação deu início a 19 de Fevereiro, com a apresentação do Prospecto, e tinha como data limite o primeiro dia do presente mês. O prazo de subscrição foi agora alargado até às 15h:00 do dia 15 de Março.
Entretanto, na manhã dessa quarta-feira (06), o presidente da Comissão Executiva da Áurea, apontou a razão por detrás da contaminação da fase inicial.
“A prorrogação do prazo da oferta funda-se na imprevisível e inesperada escassez de liquidez no mercado, resultante de emissões de dívida pública recentemente levadas a cabo”, justificou Kelson Cardoso, tendo acrescentado igualmente como razão da prorrogação, o facto de terem registado falhas “na apresentação de declarações de aceitação”, situação que provocou a “concentração de pedidos de abertura de conta na parte final do período da oferta”.
Em nota, a Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA), que confirma a autorização do alargamento do prazo, informa que “a sessão especial em bolsa de apuramento de resultados” deverá ser realizada no dia 19 deste mês, sendo que o resultado deverá ser publicado no “Boletim de Mercado referente à sessão” do mesmo dia.
Já a liquidação física e financeira da oferta está agendada para os dias 20 e 22, e a “admissão da totalidade das acções” deverá ocorrer no dia 26.