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Allianz deverá afastar-se de investimentos alternativos e reforçar aposta em obrigações

14-02-2023 10:33

Miguel Prado

Jornalista Expresso

14-02-2023 10:33

Miguel Prado

Jornalista Expresso

A Allianz, que nos últimos anos reforçou a aposta em ativos alternativos, deverá afastar-se desta área, revela a Reuters. Em Portugal a empresa controla a distribuidora de gás Floene e duas centrais solares de larga escala

O grupo alemão Allianz deverá nos próximos anos reduzir a sua exposição a investimentos alternativos e voltar a reforçar a aposta em obrigações e outros títulos de renda fixa, de acordo com a agência Reuters, que cita fontes conhecedoras desta estratégia.

Segundo a Reuters, as decisões de política monetária pelo mundo fora, aumentando as taxas de juro de referência, irão voltar a tornar apelativo o investimento em títulos de dívida, como obrigações, depois de vários anos em que o quadro de taxas de juro zero tinha baixado a atratividade desses investimentos.

Foi nesse contexto que a Allianz apostou mais em investimentos alternativos, incluindo imobiliário, parques eólicos e empresas de saneamento.

No final de 2021 a Allianz tinha mais de 200 mil milhões de euros investidos em ativos ditos alternativos, contra apenas 50 mil milhões de euros no ano 2015. Os números de 2022 deverão ser revelados na apresentação de resultados da empresa alemã, na próxima sexta-feira.

De acordo com a Reuters, a redução da exposição aos ativos alternativos será feita de forma gradual, sem recurso a vendas a desconto das participações detidas. A Allianz não quis comentar as informações recolhidas pela agência noticiosa.

Também em Portugal a Allianz tem vários investimentos em ativos alternativos. Um deles é a participação de controlo que detém na Floene (antiga Galp Gás Natural Distribuição), concessionária de grande parte das empresas de distribuição de gás em Portugal.

O grupo alemão Allianz deverá nos próximos anos reduzir a sua exposição a investimentos alternativos e voltar a reforçar a aposta em obrigações e outros títulos de renda fixa, de acordo com a agência Reuters, que cita fontes conhecedoras desta estratégia.

Segundo a Reuters, as decisões de política monetária pelo mundo fora, aumentando as taxas de juro de referência, irão voltar a tornar apelativo o investimento em títulos de dívida, como obrigações, depois de vários anos em que o quadro de taxas de juro zero tinha baixado a atratividade desses investimentos.

Foi nesse contexto que a Allianz apostou mais em investimentos alternativos, incluindo imobiliário, parques eólicos e empresas de saneamento.

No final de 2021 a Allianz tinha mais de 200 mil milhões de euros investidos em ativos ditos alternativos, contra apenas 50 mil milhões de euros no ano 2015. Os números de 2022 deverão ser revelados na apresentação de resultados da empresa alemã, na próxima sexta-feira.

De acordo com a Reuters, a redução da exposição aos ativos alternativos será feita de forma gradual, sem recurso a vendas a desconto das participações detidas. A Allianz não quis comentar as informações recolhidas pela agência noticiosa.

Também em Portugal a Allianz tem vários investimentos em ativos alternativos. Um deles é a participação de controlo que detém na Floene (antiga Galp Gás Natural Distribuição), concessionária de grande parte das empresas de distribuição de gás em Portugal.

Outra área de investimento da Allianz no nosso país nos últimos anos foi a das energias renováveis. A Allianz avançou em 2018 para a compra da central solar Solara4, em Alcoutim (Algarve), que é atualmente a maior central fotovoltaica em operação em Portugal, com 219 megawatts (MW). Antes a Allianz já tinha adquirido uma outra central solar de larga escala, designada Ourika!, e localizada no Alentejo, com uma potência de 46 MW.

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