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Portugal: Marcelo pede “óbvio” afastamento dos padres suspeitos

12-03-2023 1:02

DN

12-03-2023 1:02

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Presidente considera incompreensível que Igreja não tome medidas para acautelar "possíveis novas vítimas" e não afaste "quem deve ser afastado". Marcelo sugere três medidas porque "há coisas que têm de ser feitas"

Preventivamente “afastar do exercício de funções ou de responsabilidades pastorais quem deve ser afastado”. O Presidente da República não tem dúvidas de que devem ser aplicadas medidas cautelares – “e quanto mais depressa melhor”- nos casos de suspeitas de abusos sexuais na Igreja Católica.

Explicação? “É uma questão tão óbvia, tão óbvia, tão óbvia de prevenção e tomada de medidas cautelares para acautelar possíveis novas vítimas e acautelar os próprios eventualmente envolvidos, que penso que uma reflexão atenta levará a que se faça aquilo que num primeiro momento, a meu ver incompreensivelmente, não se fez”.

Em Gondomar, à margem do Congresso Extraordinário da Liga dos Bombeiros Portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa insistiu: “há coisas que têm de ser feitas e quanto mais depressa melhor”

Soluções? A primeira medida imediata é “não se demorar mais tempo em tudo o que não se pode perder tempo”; “Segundo, assumir a responsabilidade plena”; “Terceiro tomar medidas preventivas, o que significa afastar do exercício de funções ou de responsabilidades pastorais quem deve ser afastado por essas medidas preventivas e mostrar a vontade de reparar as vítimas”.

Mas, não ficar por aqui porque “é evidente que a preocupação em relação ao futuro deve existir porque é um problema nacional”.

No relatório, a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa, alertou que os dados recolhidos nos arquivos eclesiásticos sobre a incidência dos abusos sexuais devem ser entendidos como a “ponta do iceberg”.

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