‎Celebrar 10 anos de Eurobonds é motivo de reconhecimento, introspecção e projecção para o futuro.

‎Reconhecimento pelo engenho e pela coragem da equipa envolvida na estruturação da primeira emissão, em Novembro de 2015 (USD 1,5 mil milhões), um marco na forma como o país passou a desenvolver relações na arena das finanças internacionais;

‎Com a emissão do primeiro prospecto, Angola abriu-se ao mundo e gerou a confiança necessária para alargar o escopo de países e instituições financeiras dispostas a trabalhar com a nação;

‎Sob maior escrutínio, em 2018, Angola regressou aos mercados internacionais e realizou a primeira emissão com maturidade de 30 anos;

‎Em 2019, com uma emissão de USD 3 mil milhões e uma procura de USD 8,44 mil milhões, Angola consolidou-se como um emitente de referência nos mercados emergentes;

‎Em 2021, o rating de Angola foi elevado de triplo “CCC” para B3 com perspectiva estável, criando as condições para a operação de Abril de 2022, que culminou na emissão de USD 1,5 mil milhões. Parte desse montante foi utilizada para recomprar parcialmente a emissão inaugural, reduzindo-a de USD 1,5 mil milhões para USD 864 milhões.

‎Volvidos 10 anos, é fundamental fazer uma introspecção e reconhecer que, entre altos e baixos, Angola tem trilhado um caminho exemplar em vários domínios, como:

‎A disponibilização de unidades hospitalares de referência;

‎A reabilitação de estradas fundamentais para o exercício do comércio;

‎O contínuo estímulo à afirmação da agricultura como sector-chave para a segurança alimentar do país;

‎A estabilização do fornecimento de energia em várias zonas do território nacional.

‎É verdade que ainda há muito por fazer, mas o balanço de 10 anos de Eurobonds é positivo.

‎É positivo pelo caminho desbravado que tornou as emissões internacionais uma realidade;

‎É positivo pelos projectos concretizados ao longo desta década;

‎É positivo pelas reformas difíceis que o país empreendeu;

‎E é positivo, sobretudo, porque o país continua a dar passos seguros rumo à transparência e ao progresso, reforçando gradualmente a confiança de quem acredita em Angola e pavimentando o caminho para as futuras emissões.

A nossa relação com os mercados internacionais mantém-se viva!

10 YEARS OF EUROBONDS!

Dorivaldo Teixeira | Director-General of the Public Debt Management Unit (UGD)

Celebrating 10 years of Eurobonds is a cause for recognition, introspection, and future planning.

Recognition for the ingenuity and courage of the team involved in structuring the first issuance in November 2015 (USD 1.5 billion), a milestone in how the country developed relationships in the international finance arena.

With the issuance of the first prospectus, Angola opened itself to the world and generated the necessary confidence to expand the scope of countries and financial institutions willing to work with the nation.

Under greater scrutiny in 2018, Angola returned to international markets and completed its first issuance with a 30-year maturity.

In 2019, with an issuance of USD 3 billion and demand of USD 8.44 billion, Angola established itself as a reference issuer in emerging markets.

In 2021, Angola’s rating was elevated from triple “CCC” to B3 with a stable outlook, creating the conditions for the April 2022 operation, which culminated in the issuance of USD 1.5 billion. Part of this amount was used to partially repurchase the inaugural issuance, reducing it from USD 1.5 billion to USD 864 million.

After 10 years, it is essential to introspect and recognize that, through ups and downs, Angola has forged an exemplary path in various domains, such as:

The provision of reference hospital units;

The rehabilitation of roads fundamental for commerce;

The continuous stimulus toward establishing agriculture as a key sector for the country’s food security;

The stabilization of energy supply in various areas of the national territory.

It is true that there is still much to be done, but the assessment of 10 years of Eurobonds is positive.

It is positive for the pioneering path that made international issuances a reality;

It is positive for the projects completed throughout this decade;

It is positive for the difficult reforms that the country has undertaken;

And it is positive, above all, because the country continues to take confident steps toward transparency and progress, gradually reinforcing the confidence of those who believe in Angola and paving the way for future issuances.

Our relationship with international markets remains vibrant!