O presente exemplar que tem em mãos é a primeira edição da revista O Telegrama, de periodicidade quinzenal, um produto da editora Pedaços de Letras, Lda. É um órgão de capital 100% angolano, mas com incidência global, sendo a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) o seu principal espaço de actuação.
Coordenado por profissionais com uma vasta experiência no jornalismo, com passagem por diferentes órgãos nacionais e internacionais, a revista pretende assumir-se como uma publicação de referência nos principais debates entre a comunidade global falante da língua portuguesa, tendo como foco o sector financeiro, a banca, a vida das empresas, os temas focados nas alterações climáticas, a economia real e a política.
É concebida para servir de veículo não só de fiscalização numa perspectiva jornalística do desempenho económico das pequenas e das maiores economias do mundo, mas, também, para se posicionar contra eventuais marchas contrárias ao progresso e à democracia, visando impulsionar os gestores, públicos e privados, a corrigir as eventuais opções ‘falhadas’.
Dito de outro modo, objectivando o alcance de uma economia robusta e de um sector financeiro capaz de financiar os mercados, O Telegrama é também um espaço de reflexão e de debates voltados aos princípios da defesa da liberdade, da democracia e da crença num mundo cada vez melhor para todos, no qual a fiscalização das acções dos agentes económicos deve ser entendida como um acto que visa a concretização das reformas que o mundo em que vivemos vem clamando.
E é neste espírito que, na presente edição, trazemos no texto da primeira capa dez figuras notáveis, entre docentes e técnicos dos sectores económico e financeiro, as quais abordam os desafios reais do novo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, e apontam caminhos para aliviar a “depressão” que atormenta a equipa económica liderada pelo antigo governador do Banco Central angolano.
Essa abordagem, porque necessária no actual contexto vivido no País, vai ao encontro do que disse certa vez Joseph Stiglitz, vencedor do Prémio Nobel de Economia de 2001: “Desenvolvimento significa transformar a vida das pessoas, não apenas transformar economias.”
EDITORIAL: THE PEOPLE ARE THE ECONOMY
The present issue in your hands is the inaugural edition of O Telegrama magazine, published biweekly by Pedaços de Letras, Lda. It is a 100% Angolan publication with a global impact, focusing primarily on the Community of Portuguese-Speaking Countries (CPLP).
Led by experienced professionals in journalism, with backgrounds in various national and international media outlets, the magazine aims to become a prominent publication in major discussions within the global Portuguese-speaking community. It focuses on topics such as the financial sector, banking, corporate life, climate change, the real economy, and politics.
The magazine serves as a platform not only for overseeing the economic performance of small and large economies worldwide but also for taking a stand against measures that hinder progress and democracy. Its goal is to encourage both public and private managers to rectify any “failed” decisions.
In other words, O Telegrama strives for a strong economy and a financial sector capable of financing markets. It also provides a space for reflection and debate centered on defending freedom, democracy, and the belief in a better world for everyone. Oversight of economic agents’ actions should be seen as a means to achieve the reforms demanded by the world we live in.
With this spirit in mind, this edition features ten notable figures on the front cover, including academics and experts from the economic and financial sectors. They address the real challenges faced by the new Minister of State for Economic Coordination, José de Lima Massano, and propose ways to alleviate the “depression” affecting the economic team led by the former governor of the Angolan Central Bank.
This approach, necessary in the current context of the country, aligns with what Joseph Stiglitz, the winner of the 2001 Nobel Prize in Economics, once stated: “Development means transforming people’s lives, not just transforming economies.”