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Dor, feridos, furtos e vandalização de bens públicos e privados no último adeus ao “Nana”

22-11-2022 5:15

Redacção

22-11-2022 5:15

Redacção

O funeral do músico Gelson Caio Mendes (36), mais conhecido por "Nagrelha" ou "Nana", mobilizou milhares de pessoas, a polícia foi obrigada a intervir para controlar a multidão e recorreu ao uso de gás lacrimogéneo

Milhares de fãs e colegas acompanharam, esta terça-feira, o último adeus ao também conhecido “Estado Maior do Kuduro”.

As cerimónias fúnebres do artista, que morreu na última sexta-feira, no Complexo Hospitalar Cardiovascular D. Alexandre do Nascimento, vítima de cancro no pulmão, atraíram uma multidão de milhares de pessoas no que será o maior funeral de sempre em Luanda.

Milhares de pessoas encontraram-se no Estádio da Cidadela, onde decorreram as homenagens, e de onde saiu um cortejo a pé, em automóveis e com milhares de motoqueiros em direcção ao cemitério de Santa Ana, em Luanda.

Ícone da música angolana, Nagrelha foi integrante do grupo “Os Lambas”, e consagrou-se como o artista com maior legião de fãs em Angola.

No primeiro balanço provisório, o porta-voz do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional, superintendente Nestor Goubel, afirmou, entretanto, que um adolescente de 13 ou 14 anos  morreu  asfixiado e 33 pessoas ficaram feridas durante o tumulto. Houve ainda 18 detenções. Está ainda por se contabilizar os danos causados pela vandalização dos bens públicos e privados, além dos assaltos de que foram vítimas vários trausantes e automobilistas.

O cortejo fúnebre passou por diversas artérias de Luanda

Familiares e amigos próximos se despendem do artista em choros…

Um “mar de gente” concentrado no exterior do Cemitério da Santa Ana

A polícia teve de recorrer ao uso de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão

Uma mulher a ser sorrida após perder os sentidos

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