Em nota de imprensa enviada a’O Telegrama, a TAAG diz lamentar “o comportamento menos correcto de centenas de passageiros”, no terminal doméstico 4 de Fevereiro, em Luanda, com destino à província de Cabinda, nesta segunda-feira (05), de criarem constrangimentos e tentarem impedir, sob forma de protesto, que demais passageiros embarcassem para as outras províncias.
Devido à pronta intervenção da Polícia Nacional (PN) a situação não se agravou, ou seja, o embarque de outros passageiros nas saídas de Luanda para as demais províncias foi realizado.
Segundo a edição online do Novo Jornal, os passageiros disseram não saber a previsão para embarcarem para Cabinda. E o mesmo sucede com os passageiros que se encontram na província mais a norte do país e que pretendem viajar para Luanda, em virtude de o aeroporto local, Maria Mambo Café, estar temporariamente encerrado devido à inundação da pista pelas chuvas. Uma situação que prevalece há já vários dias.
Alguns passageiros reconhecem as dificuldades que o aeroporto de Cabinda apresenta, mas lamentam a falta de transparência e comunicação da companhia de bandeira nacional. No comunicado enviado a’O Telegrama, a companhia informa “o reforço do número de serviços para a província de Cabinda com o objectivo de conter o congestionamento de passageiros que não conseguiram realizar as suas viagens nas datas impactadas pelo encerramento do aeroporto local”.
A TAAG garante ainda que informou aos passageiros sobre esta circunstância e que não estavam reunidas as condições operacionais e de segurança para os voos marcados de e para Cabinda.