Especial

Lourdes Caposso Fernandes entre as 100 mulheres mais influentes em Angola

09-04-2024 5:41

Nelson Francisco Sul

Director

Maurício Vieira Dias

Director adjunto

Antunes Zongo

Editor-Chefe

09-04-2024 5:41

Nelson Francisco Sul

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Maurício Vieira Dias

Director adjunto

Antunes Zongo

Editor-Chefe

Executiva de topo, Lourdes Caposso Fernandes é considerada a “mãe do compliance e do capital humano em Angola”. O percurso da Fundadora da African Women Capital Fund está ligado à advocacia financeira e ao sector petrolífero e gás

Em 1998, pouco depois de ter concluído a licenciatura em Direito na Universidade de Lisboa, inicia a sua carreira de advogada na Miranda & Associados, inserida nos escritórios desta firma em Lisboa e Reino Unido.

Em 2001 é contrata como advogada interna pela Exxon Mobil, colocada no escritório central desta petrolífera norte-americana em Houston, Texas. Redigir e negociar contratos comerciais dentro da petrolífera era a sua principal tarefa. No início do segundo trimestre de 2002 regressa a Luanda e reforça os quadros da ESSO Angola, uma das subsidiárias da ExxonMobil.

Entre 2005 e 2008, junta-se à firma de advogados RCJE, iniciais de Raul Araújo, Carlos Feijó, João André Pedro, Edeltrudes Costa e Eurico Paz Costa. Enquanto advogada associada desta firma, a sua principal tarefa incidia sobre a elaboração de legislação relativa à política de investimento estrangeiro.

Em 2007, na Universidade de Texas, participa no seminário de capacitação sobre o Novo Impacto Económico para futuros líderes de petróleo e gás. Com diversas formações em Compliance e Due Diligence, feitas entre os Estados Unidos e Suíça, a poliglota e “senhora compliance” é o cérebro da FAFEC, o Fórum Africano de Economia Financeira e Conformidade, evento que reúne todos os anos especialistas africanos de topo, para debater formas de melhorar o ambiente de negócios e o desenvolvimento sustentável em África.

Deputada pela bancada do MPLA, foi, enquanto pioneira do compliance, uma das vozes que muito se bateram pela regeneração da Sonangol, para que a petrolífera estatal deixasse de exercer o papel de concessionária, a mais profunda revolução do sector petrolífero.

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