A Nossa Seguros, seguradora detida em 72,20% pelo Banco Angolano de Investimentos (BAI), declarou um desempenho positivo em 2023, com o resultado líquido a crescer para 8,4 mil milhões de Kwanzas (pouco mais de 10 milhões de dólares), representando um aumento de 23% em relação ao exercício do ano de 2022.
Apesar das adversidades económicas, a seguradora manteve a tendência de crescimento, desde o resultado líquido até os prêmios brutos emitidos (PBEs). Para Alexandre Carreira, presidente da comissão executiva, este desempenho financeiro configura “uma demonstração sólida de crescimento” da instituição, reafirmando a sua posição de liderança entre as seguradoras privadas no País.
“A Nossa Seguros fechou o ano de 2023 com pouco mais de 54,3 mil milhões de Kwanzas de receitas ou prêmios brutos emitidos (PBEs), um crescimento de 23% em relação ao ano 2022, e a média de crescimento de receitas anual nos últimos quatro anos rondou nos 30%”, disse o CEO da instituição seguradora.
Ainda segundo o chefe do órgão executivo da Nossa Seguros, no exercício do ano transato, a rentabilidade dos capitais próprios (ROE) teve um crescimento de 33%.
Solidez financeira
O indicador que reflete a capacidade para honrar os compromissos, capitalização e solidez financeira (margem de solvência) “reportou em 306%, representação bastante acima de 100%, valor mínimo exigido por lei no sector de seguros”, ao passo que o rácio que compara os investimentos com as provisões (Rácio de Cobertura das Provisões Técnicas) registou em 198%, representação acima da média de 100%, valor mínimo exigido por lei no sector segurador”, afirmou o PCE Alexandre Carreia.
A Nossa Seguros, introduziu novas funcionalidades na aplicação móvel NOSSA APP e serviços como o sistema de débito directo (SDD), mostrando aposta na digitalização e melhoria contínua da experiência do cliente, informou o administrador executivo, Marcelo Perdigão.
Os resultados de 2023, segundo explicou a administradora Catarina Nascimento, permitiu a seguradora pagar em dividendos 40% do lucro aos accionistas, pouco ou mais de 7% foram aplicados para reservas legais e o remanescente foram alocados para reservas livres.