Finanças & Wall Street

Contas do Banco BIC passadas à lupa pelos accionistas

20-03-2024 1:46

Maurício Vieira Dias

Director adjunto

20-03-2024 1:46

Maurício Vieira Dias

Director adjunto

Depois de ter terminado o ano passado como o quinto maior banco em lucros, encaixando o equivalente a 70,6 milhões USD, Banco BIC convoca os seus donos para decidirem o futuro da instituição financeira criada há 19 anos

Acaba de ser convocada uma assembleia geral de accionistas do Banco BIC para o dia 18 de Abril, às 9h00, a fim de os donos do banco apreciarem, detalhadamente, as demonstrações financeiras agregadas do universo BIC relativas ao ano 2023, indica uma nota assinada pelo presidente da mesa da assembleia geral, Manuel Pinheiro Fernandes.

Para além de passarem as contas à lupa, os donos do banco que tem como CEO Hugo Teles vão igualmente decidir a futura aplicação do lucro de 58,5 mil milhões Kz (70,6 milhões USD) obtido em 2023, montante que permitiu ao Banco BIC ter encerrado o ano com o registo de quinto melhor em ganhos financeiros da banca angolana.

A política de remuneração do banco para 2024, desempenho da administração e a fiscalização da sociedade em 2023 são outros pontos em agenda do banco que viu o seu resultado líquido crescer 41% entre 2022 e 2023, saindo de 41,6 mil milhões Kz (50 milhões USD) para os actuais 70,6 milhões USD.

A estrutura accionista do Banco BIC é, actualmente, constituída por 8 entidades.  Neste momento, a Sociedade de Participações Financeiras, Lda. controla 25% das acções; o banqueiro Fernando Teles é detentor de 20% da participação; a firma Finisantoro Holding Limited possui 17,5% do capital; a empresa Telesgest B.V. controla igualmente 17,5%; Luís Manuel Cortez dos Santos é detentor de 5%; o presidente da mesa da assembleia geral do BIC, Manuel Pinheiro Fernandes, detém 5% das acções; o antigo governador do BNA Sebastião Lavrador é dono de 5% da participação e os outros 5% são repartidos por outros accionistas.

O Banco BIC foi constituído por escritura pública a 22 de Abril de 2005, na sequência da comunicação do Banco Nacional de Angola de 19 de Abril de 2005, que concedeu a autorização para o efeito. Inicialmente, tinha como principais accionistas e co-fundadores a empresária Isabel dos Santos e o banqueiro Fernando Teles.

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