A taxa de desemprego do Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em Abril de 2025. Trata-se, conforme os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do menor índice registado para o período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2012, quando no mesmo período a taxa se fixou em 7,8%.

De acordo com o levantamento, o número absoluto de pessoas desocupadas no Brasil gira em torno de 7,3 milhões, representando uma redução expressiva frente a períodos anteriores.

A população ocupada no país atingiu 103,3 milhões de pessoas, o que representa um acréscimo de 2,4 milhões em relação ao mesmo intervalo de 2024. O crescimento da ocupação, no entanto, coexiste com uma elevada taxa de subutilização da força de trabalho, um indicador que evidencia as limitações da retomada económica em absorver plenamente a mão-de-obra disponível.

A taxa de subutilização, que agrega os contingentes de desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e força de trabalho potencial, permaneceu em 15,4% (18 milhões de brasileiros) no período, igualmente estável em relação ao quarto trimestre de 2024.

Em relação à taxa de informalidade, ela ficou em 37,9%, equivalente a 39,2 milhões de empregados informais, inferior aos 38,3% registados no trimestre anterior e aos 39% registados entre Fevereiro e Abril de 2024.

Outro dado positivo foi a renda média do trabalhador brasileiro, que atingiu o maior nível já registado para um trimestre móvel encerrado em Abril, 3.426 reais (US$ 606).