As ações chinesas encabeçaram as quedas da sessão, com o Hang Seng, de Hong Kong, e o Shanghai Composite a desvalorizarem ambos 1,7%. Mesmo assim, a promessa das autoridades do país de reduzir as taxas diretoras e os rácios de reserva dos bancos levou os juros das dívidas a 10 anos a caírem abaixo de 1,8% – é a primeira vez na história que acontece.
“O mercado ainda tinha alguma esperança que esta conferência anual fornecesse mais pormenores sobre pacotes de estímulo ao consumo e de liquidação das existências imobiliárias, mas os resultados foram um pouco dececionantes”, começa por afirmar Jason Chan, do Bank of East Asia. “Os investidores poderão ter de esperar, mesmo, pela implementação de mais políticas fiscais no primeiro trimestre” de 2025, explica.
Já no Japão, o Topix e o Nikkei 225 também encerraram em queda, com os dois principais índices a recuarem cerca de 1%, esta sexta-feira. Os investidores continuam divididos em relação ao futuro da política monetária do país. Embora uma nova subida nas taxas de juro seja certa, ainda existem reservas sobre quando poderá acontecer.
Na Coreia do Sul, o Kospi já conseguiu recuperar de todas as perdas que registou após o Presidente ter decidido impor lei marcial no país – uma decisão que foi rapidamente revertida pelo Parlamento sul-coreano. O principal índice da nação asiática avançou 0,50%.
Pela Europa, a desilusão com as autoridades chinesas também está a pesar e a negociação de futuros aponta para uma abertura em território negativo.